Aproveitando o impacto mediático da presença de políticos e visitantes na Ovibeja, a Plataforma Cidadã “Sim, ao Aeroporto Internacional de Beja”, lançou uma campanha para que todos assinem a Petição Pública, para entregar na Assembleia da República, para a infraestrutura alentejana não deixe de ser considerada como opção ao Aeroporto de Lisboa.
Na entrada norte de Beja, na Rotunda da Força Aérea, nos acessos de Lisboa e Évora, foram colocadas duas enormes tarjas onde se lê: “Ajude o Alentejo! Assine a Petição Pública!”. Depois no interior da Ovibeja no acesso ao Pavilhão Institucional, onde estão autarquias e serviços desconcentrados do Estado está uma bancada onde se recolhem as assinaturas dos cidadãos. No dia de hoje e desde que o certame abriu portas, às 11,00 horas, e até cerca das 15h00 horas, já tinha sido recolhidas meio milhar de assinaturas.
Apesar da na passada quinta-feira a Comissão Técnica Independente (CTI) afastou a infraestrutura aeroportuária de Beja da análise final para o futuro aeroporto de Portugal, a Comissão Dinamizadora da Plataforma Cidadã (CDPC) emitiu um comunicado onde “reafirma a validade das nossas propostas e considerações sobre o Aeroporto de Beja no quadro do sistema aeroportuário do continente”.
A CDPC exortou as instituições de todo o Alentejo “A unir esforços e vontades no sentido de prosseguir a sua ação para conseguir a plena utilização de todas as suas capacidades e valências”, justificam.
No documento emitido a CDPC deu a conhecer que participou no seminário da CTI, realizado no LNEC, em Lisboa, e teve oportunidade de seguir todas as apresentações dos membros que fazem parte da CTI, bem como das justificações da Coordenador Geral, sobre as soluções a estudar na 2ª fase.
A CDPC sublinhou que “não defende Beja como opção a Lisboa, mas que este tem condições para servir como complemento aos Aeroportos de Faro e Lisboa, face à eminente saturação”, justificaram.
O presidente da Câmara de Beja, o socialista Paulo Arsénio, considerou que “o aproveitamento do aeroporto da cidade mantém-se em aberto, apesar de a CTI o afastar da análise final para a futura infraestrutura”, rematou.
Teixeira Correia
(jornalista)
