Beja: Apresentado programa “Reabilitar para Arrendar – Habitação Acessível”.


O Salão Nobre dos Paços do Concelho, recebeu ontem a apresentação do programa “Reabilitar para Arrendar – Habitação Acessível” e a assinatura do Protocolo de cooperação institucional entre a Câmara Municipal de Beja e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I. P.

beja-arrendar_800x800O novo programa do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I. P (IHRU), que tem por objetivo o financiamento de operações de reabilitação de edifícios com idade igual ou superior a 30 anos, que após a reabilitação se destinem predominantemente a fim habitacional, devendo as frações habitacionais destinar-se a arrendamento em regime de renda condicionada.

O programa foi apresentado pelo Arq. Víctor Reis, Presidente do Conselho Diretivo do IHRU, que justificou que “nos últimos 40 anos, em Portugal esmagou-se o arrendamento. Agora só 20% das pessoas vivem casas alugadas. Em Portugal há mais 735.000 casas vazias, a maioria sem condições de habitabilidade”, justificou.

Tanto a autarquia como o IHRU, defendem que “a reabilitação das áreas urbanas antigas, em especial os centros históricos, é um desígnio nacional que se constitui como um enorme desafio para todas as entidades, sejam elas públicas ou privadas, e visa regenerar os centros urbanos, ao contribuir para a sua dinamização, valorização económica e acesso das famílias à habitação”.

Vitor Picado, vice-presidente da Câmara Municipal de Beja, justificou que “a autarquia está fortemente empenhada em promover a reabilitação urbana do centro histórico de Beja, apoiando os proprietários nos procedimentos de reabilitação do património construído”, concluiu.

O programa a recuperar habitações destinadas a arrendamento com rendas controladas, sendo financiado 90% do custo da operação, com uma maturidade até 15 anos (180 prestações/ mensais) e com uma taxa de juro fixa de 2,9%. Terá 6 meses de carência de capital, após o fim da obra, podendo existir um adiantamento até 20% do valor da mesma, sendo somente exigido como garantia, a hipoteca do edifício.

Em todo o país há já 82 processos em execução, ou mesmo executados, com um investimento de 19 milhões de euros em 236 habitações.

Teixeira Correia

(jornalista)


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