O Comandante do Comando Territorial de Beja da GNR, coronel Ilídio Canas deixou o cargo. O comando passa a ser exercido em suplência pelo atual segundo comandante.
O coronel Ilídio Canas, de 57 anos, deixou o posto de comandante do Comando Territorial de Beja (CTBeja) da GNR, cargo que exercia desde 28 de novembro de 2017, mas não passou à Reserva. O oficial apresenta-se hoje no Centro Clínico da GNR, em Lisboa, onde passa a ser o comandante.
A saída do coronel Ilídio Canas, foi conhecida depois de publicadas algumas fotografias em páginas no facebook, onde se viu o oficial com alguns dos seus comandados a “celebrar” a saída do Comando Territorial de Beja.
Segundo apurou o Lidador Notícias (LN), o cargo de comandante vai ser exercido em suplência pelo atual segundo comandante tenente-coronel Lopes dos Santos, ao que tudo indica até outubro, quando serão conhecidas as promoções ao posto de coronel.
Fonte do Comando Geral da Guarda conhecedora do processo de promoções, disse ao LN que as promoções vão ser publicadas nos próximos dias no Diária da República, mas que “haverá algumas surpresas” e oficiais com a patente de tenente-coronel “vão ficar a marcar passo”, justificou.
A passagem de Ilídio Canas no CTBeja
Ilídio Canas, antes de chegar a Beja, onde regressou 33 anos depois de ter iniciado a vida militar no RI3, procedeu do Centro de Psicologia da GNR.
A passagem do oficial pelo Comando Territorial de Beja ficou marcado pela sua capacidade como negociador/psicólogo, quando, menos de um mês depois de ser comandante evitou um suicídio.
Na segunda quinzena de dezembro de 2017, um homem de 34 anos ameaça atirar-se da ponte sobre o rio Guadiana, Ilídio Canas foi para o terreno e evitou, que o indivíduo cometesse o suicídio.
O coronel Ilídio Canas, comandante do Comando Territorial de Beja da GNR, foi o negociador envolvido numa tentativa de suicídio, que levou a que um homem de 34 anos, não se tivesse atirado do tabuleiro da ponte para o leito do rio Guadiana, na ligação Beja-Serpa.
Teixeira Correia
(jornalista)