Beja: Cruz Vermelha Portuguesa investe mais de um milhão em residência.


A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), através da Delegação de Beja, vai investir mais de um milhão de euros na construção de uma nova residência para utentes da instituição, cujas obras foram interrompidas em fevereiro, por falta de financiamento.

O edifício pertence às Infraestruturas de Portugal, onde até ao final dos anos 70 funcionou a cantina dos trabalhadores de Caminhos-de-ferro. Posteriormente, e durante década e meia as instalações receberam a Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTIG) do Instituto Politécnico de Beja.

O protocolo assinado em 2012 entre as duas instituições, prevê o arrendamento durante 25 anos, mas a CVP, deverá avançar para a sua compra e a residência terá capacidade para 60 utentes do lar da 3ª idade, além de possibilitar a prestação de apoio domiciliário a meia centena de pessoas.

Nas obras já realizadas foram investidos cerca de 500 mil euros, mas a falta de financiamento para a 2ª fase, levou a que fossem interrompidas.

Francisco George, presidente da Cruz Vermelha, esteve em Beja na passada sexta-feira e anunciou que no próximo dia 2 de janeiro “as obras vão ser retomadas. Está garantido o financiamento de 600 mil euros para as concluir”, justificou.

Apesar das obras estarem paradas desde fevereiro do corrente, a CVP teve que continuar a suportar o pagamento da renda mensal do edifício, no valor de 8.500 euros, o que significou um dispêndio de 76.500 euros.

Quando a nova residência estiver operacional, a Cruz Vermelha vai encerrar os outros dois espaços que tem no Centro Histórico de Beja, onde funcionam as Casas de Repouso e o Serviço de Apoio Domiciliário, onde a instituição gasta cerca de 7.000 euros em rendas mensais.

Teixeira Correia

(jornalista)


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