Beja: Passagem de RI 3 para RI 1 ainda sem data definida.
O Major-General Carlos Perestrelo, comandante da Brigada de Reacção Rápida (BrigRR), falou um exclusivo ao Lidador Notícias sobre o futuro do Regimento de Infantaria (RI) 3.
As celebrações do 209º aniversário do Regimento de Infantaria (RI) 3, realizadas na passada segunda-feira deverão ter sido as últimas, já que a unidade vai ser extinta durante o corrente ano.
“O 3 é o número nobre em termos do regimento para os alentejanos e os bejenses, mas o 1, é o primeiro e isso vai trazer motivação extra”, assim definiu o Major-General Carlos Perestrelo as alterações que vão ocorrer no RI 3.
Em entrevista exclusiva ao Lidador Notícias (LN), o comandante da Brigada de Reacção Rápida (BrigRR), referiu que no papel “está tudo definido”, mas há situações legais para que se “proceda à extinção do RI 3 e a criação do RI 1”, acrescentando que ainda “não há uma data definida” concluiu.
O general justificou que “há uma transferência do RI 1 de Tavira para Beja e na cidade algarvia fica um destacamento da unidade alentejana”, concluiu.
Quanto ao futuro operacional do Regimento Infantaria “ainda nada está definido”, disse Carlos Perestrelo, acrescentando que enquanto comandante da BrigRR, “tenho toda a perspectiva em avançar para projetos que coloquem em Beja, unidades operacionais de revelo”, concluiu.
Coronel Carlos Faria, o último comandante do RI3.
Tido como “um filho da casa”, o actual comandante do RI3, deixou no seu discurso muita nostalgia, por ser “a última comemoração do dia da unidade”, garantindo que vai continuar a ser o “RIBEJA, e uma unidade viva e estável”, concluiu.
O Coronel Carlos Faria lembrou ainda o “simbolismo” da actual Pousada, ter sido durante muitos anos o “quartel do regimento”, destacando o nome do “grande cavaleiro” que foi Gonçalo Mendes da Maia, “O Lidador”.
O oficial não quis deixar passar a ocasião em claro para agradecer a todas as autarquias da região, pelo facto de “estarem sempre disponíveis para ajudar a sua unidade”, rematando um discurso emotivo”.
Teixeira Correia
(jornalista)