Bombeiros: Direção da AHBVBeja responde ao comunicado da lista rejeitada.


Findo o prazo para a entrega de listas para o ato eleitoral aos Órgãos Sociais da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Beja, a Direção entendeu ser o momento certo para esclarecer as afirmações do comunicada da lista rejeitada ao anterior ato eleitoral.

Em nota informativa a Direção e restantes Órgãos Sociais começam por afirmar que se não tivessem apresentado a lista se estaria perante um “vazio de poder”, expressão que “é normal em democracia”, sustentando “não perceber” a impressão da anterior candidatura.

Justificam no documento que o “poder” se exercer entre outras e o da Direção é “por força Estatutária da Associação, dos seus associados e sobretudo dos seus dirigentes é um poder colegial e democrático, ou seja, ao longo dos anos nunca houve falta de quórum para as reuniões, o que prova que existe democracia interna, clara e transparente. As decisões são colegiais e consensuais.

A direção clarifica que “nunca ofendemos ninguém, nem visamos ninguém”, garantido que “nunca propusemos ninguém para integrar a lista rejeitada e falar no nome de alguém que nunca esteve envolvido é minimamente desonesto, para além do que é ilegal evocar o nome das pessoas”, justificam.

Sobre a rejeição da lista candidata ao anterior ato eleitoral não foi apenas rejeitada pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, mas que a 3 de janeiro em reunião solicitada pela referida lista e que candidata a Presidente para a Mesa da Assembleia Geral “propôs a anulação do ato eleitoral e a consequente rejeição da lista candidata e um pedido de parecer à Liga dos Bombeiros Portugueses, tendo esta deliberação sido aprovada por unanimidade”.

No documento lembra-se que a Associação tem mais de 2500 Associados efetivos e poucas dezenas de Associados Auxiliares por força dos Estatutos que são bombeiros e que “estes estão condicionados à sua ação em virtude do desempenho das suas funções. Não perceber isto é não perceber o que é uma Associação Humanitária que obrigatoriamente mantém um Corpo de Bombeiros, composto por bombeiros voluntários”, justificam.

Para terminar, Direção liderada por Rodeia Machado não aceita a referência de que a gestão das verbas subsidiadas pela Câmara Municipal de Beja, é efetivamente não conhecer a realidade da Associação, ou seja, as verbas provenientes da Câmara Municipal de Beja são cerca de 300.000 €/ano e o Orçamento da Associação é de cerca de um milhão e meio de euros”, envolvendo as verbas transferidas de diversas instituições e execução de serviços, concluindo que as mesmas são “todas aplicadas com rigor e transparência”, rematando que o assunto finda com esta nota informativa.

Teixeira Correia

(jornalista)

N.D.R.: Por problemas com o mail do Lidador Notícias, que só hoje foram ultrapassamos, foi possível publicar a resposta da Direção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Beja. Aos visados as nossas sinceras desculpas.


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