Cuba: Agridem militares da GNR e ficam em liberdade. ASPIG/GNR condena.
Indivíduos de etnia cigana que agrediram militares da GNR, em Cuba, ficaram em liberdade. Principal implicado era menor. Processo baixou a inquérito. ASPIG condena agressões e “exige medidas musculadas”.
Quatro pessoas, três homens e uma mulher, com idades entre os 15 e os 35 anos, foram constituídos arguidos, mediante termo de identidade e residência (TIR) e libertados, depois de na noite de segunda-feira terem agredidos três militares da GNR no interior de um café, em Cuba. Um quinto indivíduo fugiu do local e não chegou a ser identificado.
As agressões, perpetradas por pessoas de etnia cigana, ocorreram cerca das 20,30 horas, no interior do Café Estrela, depois terem estado a ingerir bebidas alcoólicas em outro estabelecimento. Os indivíduos não aceitaram que fossem impedidos de entrar no estabelecimento, ofenderam os proprietários, danificaram o mobiliário e foi a partir daqui que o “caldo entornou”.
Um militar do Destacamento de Intervenção (DI) de Beja da GNR, de 40 anos, residente em Cuba e que estava fora de serviço, ouviu o barulho e ao procurar colocar cobro à discussão, foi recebido com agressões, tendo que sido transportado para o Hospital de Beja. Também dois elementos da patrulha do posto da vila foram agredidos, tendo ficado com ferimentos ligeiros.
Para dominar a situação, o Comando Territorial de Beja acionou cerca de meia centena de militares dos postos de Beja, Cuba, Vidigueira, Alvito, do Núcleo de Investigação Criminal e do Destacamento de Intervenção, que deteve quatro das cinco pessoas, já eu um quinto fugiu.
Ao que foi possível apurar, o principal instigador dos desacatos foi o menor, de 15 anos de idade, pelo que o Ministério Público de Cuba, colocou este e os outros elementos em liberdade, tendo o processo baixado a inquérito.
ASPIG/GNR condena agressões
A Associação Socio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) emitiu um comunicado onde “condena” as agressões, justificando que a situação “não atingiu outras proporções” face à pronta intervenção dos companheiros de armas.
A ASPIG sustenta que os muitos casos por todo o país, resultam da “falta de efetivos”, exigindo que o MAI “ponha termo e forma musculada” a tão reprovável realidade.
Teixeira Correia
(jornalista)