“Edifício Refer”: Uma “bomba relógio” nas mãos da Cruz Vermelha.


Bens atirados para fora do espaço e fala-se em “cobranças de rendas” aos indivíduos que vivem de forma ilegal no edifício.

O Presidente da Cruz Vermelha queria esvaziar espaço até ao final do ano, mas nada ainda foi feito e a situação no interior do “Edifício Refer” está cada vez mais deteriorada.

Roupas, calçado e uma mala de viagem, pertencentes a um dos individuos que vivem no “Edifício Refer” foram atirados de dentro do espaço para cima do telhado da divisão da entrada. Desconhece-se o que aconteceu ao proprietário dos bens.

Ao Lidador Notícias (LN) uma fonte conhecedora da situação revelou que “existe um individuo que cobra a cada pessoa um valor para estas poderem viver no local”. Os despojos no telhado do edifício espelham a gravidade situação.

A Cruz Vermelha Portuguesa , até ao final do corrente ano, retirar do “Edifício Refer” todos os “ocupas” que há vários meses vivem ilegitimamente no espaço, de que a instituição é locatária desde 2012.

Numa reunião realizada no passado dia 3 de novembro entre os presidentes da Câmara Municipal de Beja e da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), António Saraiva fez saber a Paulo Arsénio, que a CVP queria até ao final do corrente ano, retirar do “Edifício Refer” todos os “ocupas” que há vários meses vivem ilegitimamente no espaço, de que a instituição é locatária desde 2012.

Na altura o presidente da edilidade revelou ao LN que para conseguir esse propósito “vai ser criado um grupo de trabalho, pequeno e funcional, para conseguir atingir um objetivo ambicioso da Cruz Vermelha que é ter o edifício vago até 31 de dezembro. A autarquia vai estar empenhada nesse trabalho”, justificou

Paulo Arsénio assegurou ao LN que da parte da Cruz Vermelha “é assumido que o edifício vai ficar na sua posse, estudando neste momento as opções a adotar. Pode ser uma ERPI (Estrutura Residencial para Idosos), residência de estudantes ou espaço de habitação”, tendo o edil garantido que “o principal objetivo é desocupar o espaço da forma como está a ser utilizado”, concluiu.

Teixeira Correia

(jornalista)


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