Patrulhas equestres, equipas de Todo-o-Terreno, equipadas com motas com tração às 4 rodas, reforço nas estradas com a Unidade Nacional de Trânsito (UNT), são alguns dos meios do Comando Territorial de Beja.
Uma década e meia depois as patrulhas a cavalo da Guarda Nacional Republicana (GNR) regressam amanhã ao Comando Territorial de Beja (CTBeja), para o patrulhamento das zonas rurais no acesso à Base Aérea (BA) 11 por causa do Festival Aéreo.
Além desses meios, a GNR vai ter equipas de Todo-o-Terreno, equipadas com motas com tração às 4 rodas, reforço nas estradas com a Unidade Nacional de Trânsito (UNT), estando todos os postos territoriais nos concelhos limítrofes ao de Beja, em prontidão operacional.
“Há dois meses que em conjunto com a BA11 e a Câmara Municipal que estamos a preparar toda a operação, por forma a que que todos os que acedem ao festival possam ter uma ajuda essencial. Não vamos permitir abusos fora das áreas permitidas” disse ao JN, o Tenente-coronel Edgar Costa, Chefe das Relações Publicas do CTBeja da GNR.
Os militares do Destacamento de Trânsito de Beja e da UNT estarão em todas as rotundas de acesso à BA11 e ao Terminal Civil Aeronáutico de Beja (TCB) para orientar o tráfego rodoviário e indicar aos condutores os locais de estacionamento.
“As patrulhas a cavalo e as equipas motorizadas 4×4 vão patrulhar as zonas rurais, para evitar qualquer acesso indevido às zonas limítrofes da base, evitando colocar terceiros em insegurança”, justificou o oficial.
“Não é permitido o estacionamento fora dos parques criados para o efeito. Nas estradas de servidão militar a tolerância é zero. Na rotunda do IP 8 e até ao Terminal Civil é uma dessas áreas. Também na zona de São Brissos, não é permitido aparcar”, revelou o Relações Públicas.
O oficial chamou a atenção para o facto de “no parque “Lisboa” junto ao TCB há 2.000 lugares e junto ao aeródromo, no IP” o parque Évora” terá capacidade para 4 a 5 veículos. Estes são os lugares indicados”, concluiu.
Junto a São Brissos, a norte do TCB, local fronteiro para a BA11 e onde as pessoas costumam ocorrer para ver os aviões, “é rigorosamente proibido parar e estacionar. É a zona de segurança para os aviões na eventualidade de qualquer ocorrência”, concluiu o Tenente-coronel.
Teixeira Correia
(jornalista)