Escalaram varandim, estroncaram janela e furtaram peças de ouro no valor de 4.500 euros. Venderam o produto do furto em duas lojas de em Beja.
Quatro indivíduos, com idades compreendidas entre os 20 e os 37 anos, todos solteiros e residentes em Moura, começam hoje a ser julgados no Juízo Central Criminal de Beja, pelo arrombamento e furto de uma residência naquela cidade, de onde levaram diversas peças de ouro, avaliadas em 4.500 euros.
Três dos arguidos, um dos quais está em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Beja, estão acusados da co-autoria material de um crime de furto qualificado, enquanto que o quarto e mais velho implicado do grupo, responde pela autoria material e consumada do crime de recetação.
O crime ocorreu na noite de 14 de setembro de 2018, quando os três indivíduos escalaram um varandim de um prédio, estroncaram o fecho de uma janela e introduziram-se no interior da habitação de onde furtaram várias peças de ouro.
De dentro de uma caixa de ourivesaria os ladrões levaram: dez anéis, quatro pares de argolas, um par de brincos, um fio de ouro de malha pequena uma pulseira de argolas e um cordão de malha pequena, de grandes dimensões.
Na manhã do dia seguinte, na viatura do recetador, os quatro arguidos deslocaram-se a Beja, tendo vendido os artigos furtados em dois estabelecimentos comerciais que se dedicam à compra e venda de ouro.
Por terem enriquecido de forma ilícita, o Ministério Público de Moura, na dedução da acusação, promove que os quatro arguidos sejam condenados a pagar ao Estado a quantia de 4.500 euros, valor que de deve ser também ressarcida a vítima.
Teixeira correia
(jornalista)
