Odemira: ASPIG preocupada com gestão de recursos no posto local da GNR, pelo CT Beja. Comando não comenta.


A Associação Sócio – Profissional Independente da Guarda (ASPIG) emitiu um comunicado onde afirma que no posto de Odemira, “não há viaturas para o serviço de patrulha às ocorrências e que é necessário recorrer a outros postos”. O Comando Territorial de Beja: (CTBeja) não comenta.

BEJA- Comando GNR_800x800No documento, a direção da ASPIG, afirmar que “está preocupada com os critérios estabelecidos”, por certos Comandos da Guarda, para “a gestão dos escassos recursos humanos e materiais (viaturas)”, que estes têm ao seu dispor para o cumprimento da missão.

A título de exemplo, a ASPIG aponta um caso, que refere passar-se no Posto Territorial de Odemira, do Comando Territorial de Beja (foto de arquivo do Lidador Notícias, do CTBeja): “Não há viaturas para executar o serviço de patrulha às ocorrências, sendo, no entanto, escalados para o efeito, inclusive no horário 00/08horas, militares que constituem patrulhas apeadas. Porém, as patrulhas apeadas não têm permissão para permanecer no interior do quartel e no casso de terem conhecimento de qualquer ocorrência têm de recorrer às patrulhas às ocorrências auto de outros Postos territoriais (S. Teotónio ou de Vila Nova de Milfontes) a fim de estas as “recolherem” – em Odemira – e transporta-las ao local da ocorrência”.

No entendimento da ASPIG, esta situação deve merecer cuidada atenção da hierarquia, porquanto, por vezes, o “desvio” dos militares para acudir às ocorrências deixa a zona – que estes deviam patrulhar – desprovida de qualquer vigilância policial. Por outro lado esta forma de gestão de recursos tem acarretado, para os militares, elevada desmotivação na medida em que estes se veem obrigados a permanecer apeados na rua durante a noite, por vezes em condições climatéricas adversas.

A ASPIG espera que esta situação seja, logo que possível, resolvida, pois, na opinião da ASPIG, só assim se poderá verificar eficácia na vigilância policial e melhorias no bem-estar dos militares.

Contatado pelo Lidador Notícias (LN), sobe este caso em concreto, o Comando Territorial de Beja da GNR, referiu que “não há comentários sobre o assunto”, deixando a garantia de que “a segurança das populações não está em causa”, concluíram.

Teixeira Correia

(jornalista)


Share This Post On
468x60.jpg