Odemira: PJ detém um quinto militar da GNR suspeito de agressões.
Um quinto militar da GNR foi detido esta quarta-feira por suspeitas de ofensa à integridade fÃsica qualificada, de sequestro agravado e de violação de domicÃlio por funcionário, informou fonte da PolÃcia Judiciária.
Anteriormente, em comunicado, a PJ anunciou que, através do Departamento de Investigação Criminal de Setúbal, conjuntamente com os comandos territoriais de Beja e de Setúbal da GNR, teve em curso uma operação para dar cumprimento a quatro mandados de detenção emitidos pela autoridade judiciária competente, contra militares colocados à data dos factos nos postos da GNR de Odemira e de Milfontes (na foto), mas acabou por deter um quinto militar suspeito dos mesmos ilÃcitos.
Os arguidos estão indiciados por crimes de ofensa à integridade fÃsica qualificada, de sequestro agravado e de violação de domicÃlio por funcionário, alegadamente “praticados no inÃcio de outubro” de 2018, no concelho de Odemira.
Os detidos vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.
Fonte oficial da GNR disse à Lusa que na origem da investigação da PJ esteve um auto de notÃcia entregue em 2018 pela própria corporação.
Segundo a TVI, em causa estão agressões contra dois imigrantes nepaleses que trabalhavam na agricultura na zona de Vila Nova de Milfontes, na sequência de um desentendimento entre uma das vÃtimas e o patrão.
O conflito entre um dos imigrantes e o patrão terá surgido, segundo a TVI, quando um militar, amigo do patrão, se encontrava presente e agiu em defesa do amigo.
A TVI acrescenta que esse militar conhecido do patrão, juntamente com outros três, invadiram mais tarde a casa dos imigrantes tendo-os sequestrado e agredido de forma violenta.