Um computador que fico inadvertidamente ligado transmitiu cenas amorosas entre psicóloga e professor da EB 2/3 Damião de Odemira. A mulher foi afastada de funções.
Uma psicóloga do Agrupamento de Escolas de Odemira (AEO) colocada na Escola Básica 2º e 3º Ciclos Damião de Odemira, foi afastada de funções e alvo de processo disciplinar e suspensa de funções por alegado envolvimento com um professor do mesmo estabelecimento de ensino.
O caso aconteceu em meados de março, durante o período de confinamento, quando Joana (nome fictício), com cerca de 30 aos, se envolveu em cenas intimas com o docente de quem estaria enamorada.
Questionado pelo Lidador Notícias (LN), o gabinete de comunicação do Ministério da Educação (ME) confirmou o caso justificando que “foi apresentada queixa por uma encarregada de educação, que resultou na instauração um processo disciplinar à psicóloga, que já não está a exercer funções”, esclarecendo que o mesmo foi aberto “por parte da direção do Agrupamento, conforme legislação em vigor”, concluiu.
O ME acrescentou que “a informação só agora chegou ao conhecimento dos serviços regionais da Direção Geral de Estabelecimentos de Ensino (DGEstE)”, não esclarecendo se o facto se deveu às perguntas colocadas pelo LN aqueles serviços.
Os atos viriam a ser “presenciados” por alunos e mães/encarregados de educação, porque a psicóloga, também responsável pela orientação vocacional dos estudantes, não desligou a câmara do seu computador depois de uma videoconferência de acompanhamento dos educandos.
Apesar dos alertas feitos por algumas mães no calor da intimidade, nem a psicóloga nem o professor perceberam que estavam a ser vistos.
Segundo apurou o LN, descontente com as cenas que os menores presenciaram, a mãe de um dos alunos terá gravado as cenas e apresentou queixa junto da direção do Agrupamento, presidido por José Seno Luís.
O LN começou por questionar a direção do Agrupamento/Escola que ignorou as questões depois a Delegação Regional da DGEstE que Justificou que as questões sobre o caso deveriam ser colocadas ao Ministério da Educação, que confirmou a inusitada situação.
Este é um caso que foi “colocado em segredo” no seio do Agrupamento e da Escola e comentado em surdina entre os pais e encarregados de educação e que vai marcar hoje (segunda-Feira) o regresso às aulas em Odemira.
Teixeira Correia
(jornalista)