TECNOCRÓNICA (Opinião de Ademar Dias): números, estudos, mas… Stadia.
A Google removeu 2,3 mil milhões de anúncios em 2018. A Google considera “maus anúncios” todos aqueles que violam as políticas da empresa. Nesse grupo incluem-se anúncios disfarçados de notícias, malware ou esquemas de phishing.
Jornalista
Rádio Horizonte Algarve/ Tavira
Em 2018, a tecnológica introduziu 31 novas políticas relacionadas com anúncios. Como resultado, a empresa americana divulgou os números relativos a 2018 tendo concluído que, diariamente, foram mais de seis mil milhões os anúncios removidos.
O total de 2,3 mil milhões de anúncios retirados representa uma inversão da tendência de subida que se vinha a verificar nos últimos anos.
Um teste realizado pela AV-Comparatives a 250 aplicações de anti-vírus para dispositivos Android revela a larga maioria delas não oferece qualquer tipo de proteção. Só 80 das apps testadas conseguiu alcançar a proteção mínima estabelecida para o teste.
O problema está no facto destas apps não analisarem o código das aplicações instaladas num smartphone Android. Estes anti-vírus verificam apenas se as apps surgem em ‘listas negras’ desatualizadas, e falham também caso os nomes sejam muito parecidos a outras apps mais populares.
A conclusão é óbvia: não pode confiar absolutamente nas aplicações que descarrega para o seu smartphone e deve também garantir que faz a pesquisa adequada na hora de escolher uma app para proteger o seu dispositivo móvel.
Por cá, um estudo do Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da VIDA (ISPA) revela que os jovens portugueses que passam muito tempo em redes sociais sentem-se solitários, mesmo mantendo contacto físico com amigos.
A análise teve como base entrevistas com 548 jovens em Portugal, com idades compreendidas entre os 16 e 26 anos, durante 2015-2016. O documento mostra que quando estão ligados online, a sua atividade principal é estar nas redes sociais.
Quanto à solidão que o estudo verificou, será a forma como a comunicação online é feita que cria esse sentimento, segundo afirma o investigador Rui Costa.
Os resultados mostraram que 90,6% das jovens raparigas preferem as redes sociais e os rapazes 88,6%. O sentimento de solidão foi associado ao uso problemático de internet, independentemente da idade e indicadores de suporte social.
Agora uma das notícias da semana, mas que se pode assumir como notícias do mês… ou do ano!
Stadia é a plataforma de videojogos da Google.
Numa conferência que decorreu na GDC 2019, a Google apresentou uma plataforma de videojogos que foi construída para abranger todas as pessoas: os jogadores, os espetadores de videojogos no Youtube, e os produtores de videojogos.
O futuro passa pelo streaming de videojogos e na apresentação da plataforma Stadia foi sublinhado que não requer hardware adicional. O serviço é compatível com todos os dispositivos que já tens em casa: o teu telemóvel, tablet e computador.
A base é a poderosa rede de servidores da Google.
Ainda sem revelar o preço do serviço, a Google confirmou que a plataforma Stadia estará disponível em 2019 nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e maioria dos países da Europa (Portugal incluído?!).
Já existe um site que lhe permite saber quanto tempo passou a ver a sua série de TV preferida.
O modo de funcionamento do site é simples. Utilizando a base de dados do The Movie Database, calcula o total de duração das temporadas de cada série em horas, dias e minutos. Pode mesmo selecionar quantas temporadas deseja que sejam calculadas e mesmo adicionar outras séries.
Naturalmente, ao escolher uma série que ainda não viu, fica desde logo a saber quanto tempo pode vir a precisar e, deste modo, gerir a sua agenda sem ser apanhado de surpresa.
É neste contexto que aparece o Tiii.me (http://tiii.me/).
Por outro lado, pode ser uma boa ferramenta para combater o “binge watching”.
No cinema, o filme que destacamos esta semana tem por nome “Nós” (“Us” no original).
Este thriller realizado por Jordan Peele conta com Lupita Nyong’o, Winston Duke e Elisabeth Moss como principais nomes no elenco.
Passado nos dias de hoje na zona costeira do norte da Califórnia, em “Nós” Adelaide Wilson é uma mulher que regressa à casa de praia onde passou a infância, com o marido Gabe e os dois filhos para uma escapadela de verão idílica. Ao cair da noite, os Wilsons encontram quatro silhuetas de mãos dadas à porta de casa: os seus próprios clones.
Trailer em https://www.youtube.com/watch?v=wJP5H1bDWbs