TECNOCRÓNICA (Opinião de Ademar Dias): redes sociais, phishing e muitos filmes.
Um estudo das universidades de Vermont (Estados Unidos) e Adelaide (Austrália) diz que sair das redes sociais não garante privacidade, uma vez que os amigos que lá deixou continuam a permitir prever com alguma certeza as suas atividades.
Jornalista
Rádio Horizonte Algarve/ Tavira
A investigação da equipa centrou-se em trinta milhões de publicações públicas feitas por 13.905 utilizadores da rede social Twitter e concluiu que se uma pessoa deixar de estar ativa, as publicações e palavras dos seus amigos permitem prever com 95% de exatidão atividades futuras dessa pessoa, mesmo que esta deixe publicar seja o que for.
O investigador James Bagrow afirma que quando se adere a uma rede social “também se entrega os amigos” e que “só por si, uma pessoa não controla a sua privacidade nas redes sociais”, adiantando que “os amigos da pessoa têm algo a dizer”. Já o co-autor Lewis Mitchell diz que “não nos podemos esconder numa rede social”.
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Falamos agora do WhatsApp que anunciou uma nova medida.
A aplicação de mensagens vai aplicar a todo o mundo o limite de partilhas. Agora, será apenas possível partilhar uma mensagem com apenas cinco pessoas ou grupos.
“A partir de hoje estamos a impor um limite de cinco mensagens para todo o mundo”, confirmou Victoria Grand, vice-presidente de política e comunicações do WhatsApp.
Recordamos que anteriormente era possível partilhar uma mensagem com 20 pessoas ou grupos.
Os críticos dizem que o mecanismo de envio de mensagens do WhatsApp tem ajudado, em parte, na disseminação de notícias falsas, devido à forma como a aplicação exibe as mensagens enviadas.
Concorda?
O Google criou um quiz para ensinar os seus utilizadores a evitar phishing. Trata-se de uma técnica de ciberataque simples, mas muito usada, em que os atacantes usam emails falsos (disfarçados de fontes legítimas) para levar um utilizador a fornecer dados confidenciais por engano.
Por vezes, o objetivo é obrigar as pessoas a abrir documentos ou ligações com vírus. Apesar de muitos emails deste tipo serem fáceis de identificar (por exemplo, com promessas de heranças de um primo de quem nunca se ouviu falar) e terem erros ortográficos, outros são muito mais convincentes e nem sempre é fácil detetá-los.
Para reduzir o sucesso destes emails, o Google juntou-se à Jigsaw, a empresa-irmã que se encarrega de resolver problemas globais através de soluções tecnológicas, para criar um quiz de oito perguntas em que qualquer pessoa pode avaliar a sua competência a evitar estas mensagens.
Este é o link para o quiz: https://phishingquiz.withgoogle.com/
Já são conhecidos os nomeados para a 91ª edição dos Óscares.
“Roma” e “A Favorita” lideram a corrida aos galardões com 10 nomeações cada.
Nota de destaque para “Roma”, do já galardoado Alfonso Cuarón, uma vez que se trata da primeira vez que uma produção da plataforma Netflix está nomeada para melhor filme.
Há ainda oito nomeações para “Assim nasce uma estrela”, sete para “Pantera Negra”, e cinco para “Bohemian Rhapsody” e “Green Book”.
A cerimónia de entrega dos prémios acontece no dia 24 de fevereiro no Dolby Theatre, em Hollywood.
Falta também ainda saber quem vai ser o apresentador.
No cinema, chega agora às salas de cinema o filme “Green Book – Um Guia para a Vida”.
Trata-se de um drama biográfico realizado por Peter Farrelly e no qual Viggo Mortensen e Mahershala Ali assumem o papel de protagonistas.
“Green Book” é a história de um famoso pianista negro, Don Shirley, que contrata um segurança italoamericano, Tony Vallelonga, para o conduzir numa tour pelo Sul dos EUA, na década de 60. Mas a viagem não corre bem, mesmo seguindo o guia Green Book, uma orientação que as pessoas de cor usavam para viajar sem correr riscos. Nesta viagem, os dois vão perceber melhor o mundo no qual vivem.
Aqui está o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=QkZxoko_HC0