Era um dos maiores receios quando se começou a falar destas questões relacionadas com a Inteligência Artificial (IA) a nível escolar, mas agora, a OpenAI diz ter criado uma ferramenta que permite detetar se alguém recorreu ao ChatGPT para gerar texto.
Ademar Dias
Jornalista
Rádio Horizonte Algarve/ Tavira
Tal poderá ser útil para as instituições de ensino serem capazes de avaliar se os estudantes fizeram uso da ferramenta de IA para produzirem trabalhos académicos.
A OpenAI admite que desenvolveu um sistema de ‘marca de água’ que permite detetar se o ChatGPT foi usado, mas admite estar a adotar uma “abordagem deliberada” devido às complexidades envolvidas e ao “provável impacto no ecossistema em geral que vai além da OpenAI”.
A OpenAI refere também que este recurso é “tecnicamente promissor”, mas sublinha que tem “riscos importantes” que não quer menosprezar e sim prevenir.
Em Portugal, os trabalhadores estão dispostos a requalificar-se e a aprender a trabalhar com Inteligência Artificial Generativa (IA Gen) para se manterem competitivos, revela um estudo do Boston Consulting Group.
Um terço dos trabalhadores portugueses utilizam frequentemente IA Generativa, um pouco menos que a média global de 39%. De ressalvar que 56% dos profissionais em Portugal estão dispostos a requalificar-se.
Apenas 5% dos profissionais portugueses acreditam que os seus empregos deixarão de existir, aproximadamente 25% preveem que o seu trabalho será transformado e que tal exigirá uma requalificação significativa. Perto de 45% admitem que as suas tarefas vão mudar e que, por isso, precisam de desenvolver novas competências. No entanto, 25% afirmam que o seu trabalho não será, de todo, afetado pela tecnologia.
A Kaspersky publicou um estudo relacionado com a forma como os consumidores interagem com o mundo digital, estudo que contou com a participação de 500 consumidores portugueses.
O relatório destaca que 56% dos utilizadores portuguesas consideram que cobrir a webcam dos seus equipamentos mantém a sua privacidade. Já 38% dos inquiridos referem que confiam nos modos de navegação anónima dos browsers de internet para salvaguardar as suas atividades online, acreditando, de forma errada, que este modo lhes garante a sua invisibilidade online.
A Kaspersky refere ainda que 36% dos utilizadores portugueses, ao jogar online, envia dados pessoais para fontes não fiáveis. 49% dos portugueses têm receio que os assistentes de voz possam ouvir as suas conversas e a recolher informações pessoais. 21% afirmam colocar os equipamentos em modo de voo durante as conversas privadas importantes. Ainda assim, 9% dos portugueses respondem que clicariam em hiperligações desconhecidas que surgem nas aplicações de mensagens.
Mais de 5,4 mil milhões de pessoas utilizam regularmente a Internet, representando 67,1% da população global.
Dados da SimilarWeb, referentes ao último mês de junho, mostram que o Google.com é o maior site da Internet, comandando o top com 18,32% do tráfego global. O, propriedade da Alphabet, conta diariamente mais de 8,5 mil milhões de pesquisas.
O YouTube.com, também da Alphabet, ocupa o segundo lugar com uma quota de tráfego de 6,96%.
Pode consultar uma variedade de dados em https://www.similarweb.com/top-websites/
No cinema, destaque a estreia do filme de ação “Borderlands”, película baseada no popular videojogo ambientado no abandonado planeta de Pandora, onde as personagens procuram por uma relíquia misteriosa.
Cate Blanchett, Kevin Hart e Jack Black dão corpo ao elenco desta longa metragem realizada por Eli Roth.
Ação e divertimento é a receita de “Borderlands”.
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=jTuCGBOAE8s
