Seiscentos alunos do pré-escolar e 1º ciclo, dos mais de 1.100 estudantes da Escola Básica Mário Beirão, em Beja, regressam hoje às aulas depois do temporal que se abateu na quinta-feira sobre a cidade.
As fortes bátegas de água que caíram durante a madrugada desse dia, inundaram o estabelecimento de ensino e levou à suspensão das atividades letivas.
Na manhã de quinta-feira, cerca das 08,10 horas, quando a diretora chegou à escola deparou-se com a inundação nas salas de aulas, tectos destruídos, uma vez que o edifício não tinham coberturas nos telhados que estavam a ser substituídas, porque as retiradas eram de amianto.
Nessa mesma manhã, a Câmara Municipal de Beja e a Direção do Agrupamento de Escolas Nº2, a que pertence a Mário Beirão, emitiram um comunicado onde davam conta de que tinam decidido “suspender as atividades lectivas de todos os ciclos devido às condições meteorológicas adversas”, assegurando que tido estavam a ser feito para que a escola “pudesse abrir na segunda-feira”.
Ao final da tarde de sexta-feira, as duas instituições emitiram novo comunicado onde revelavam que os alunos do pré-escolar e 1º ciclo regressavam às aulas hoje, enquanto que os alunos do 2º e 3º ciclos passavam a ter aulas na modalidade de ensino à distância. Foi ainda revelado que estavam a ser “desenvolvidos todos os esforços para que o seu regresso à escola fosse feito o mais rápido possível.
Na sua página de facebook, o presidente da Câmara de Beja justificou que a obra de remoção do amianto “deveria ter-se iniciado a partir de 9 de julho, mas só se iniciou a 9 de setembro, em virtude do empreiteiro só ter recebido a nova cobertura a 15 de setembro, quando começou a ser montada”, concluiu.
A intervenção na escola passa pela remoção de 3.230M2 de coberturas de fibrocimento e 220m2 de claraboias, sendo instalada uma nova cobertura em painel sandwich.
Teixeira Correia
(jornalista)