O documento, apreciado na reunião da Assembleia Municipal desta segunda-feira, foi aprovado com os votos favoráveis do PS e as abstenções a CDU, PSD, BE e Movimento Independente São Matias.
No total são 38.938.562,00 euros, mais 4.004.041,71 euros face ao ano de 2020.
O Orçamento e Grandes Opções do Plano tinham sido aprovados na reunião do Executivo da Câmara Municipal de Beja com os votos favoráveis dos vereadores socialistas e as abstenções dos eleitos comunistas.
Em comunicado a autarquia liderada pelo socialista Paulo Arsénio, justifica que o crescimento dos valores para o próximo ano acontecem “muito por via do aumento das transferências previstas no Orçamento do Estado (mais 1,1 milhões de euros) e das transferências relativas à aceitação das competências no domínio da educação (mais 3,5 milhões de euros)”.
A edilidade refere que as despesas correntes “serão ligeiramente menos do que em 2020”, absorvendo ainda assim 62,33% do total dos 38,9 milhões de euros, enquanto as despesas e capital têm um peso de 36,77 %.
No que diz respeito à receita, “45,91% será proveniente de transferências provenientes da administração central”, sustenta o Executivo bejense que acrescenta que os impostos municipais “serão responsáveis por 16,55% da receita prevista, os financiamentos dos projetos comunitários têm uma componente 10,66%, sendo que os empréstimos terão um peso de 7,44%, rematam.
Quanto às Grandes Opções do Plano, sem os descriminar, a autarquia sustenta que “integram as prioridades do atual mandato em fase de execução ou com perspetiva de se iniciaram em 2021”, totalizando 13.751.738,00 euros.
Na última sessão da Assembleia Municipal de Beja (AMB) do corrente ano, foram também aprovadas as propostas do executivo no que diz respeito aos impostos municipais, com votações cuzadas das diferentes forças politicas representadas na AMB.
A taxa de IMI no concelho a aplicar aos prédios urbanos será de 0,32%, com uma majoração de 30%bos prédios devolutos e identificados pela Câmara de Beja, estando consignada uma redução de 20, 40 e 70 euros, respetivamente, para os agregados com 1,2 e 3 ou mais filhos até aos 26 anos de idade.
Teixeira Correia
(jornalista)