Beja: Assembleia Municipal aprova Orçamento da Câmara para 2022.


As Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2022, no valor de cerca de 43 milhões de euros, da autarquia de Beja, foram ontem aprovadas em sessão extraordinária da Assembleia Municipal.

Na sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Beja, realizada através da plataforma Zoom, proposta orçamental de 42.860.000 euros, mais 3.921.438 euros do que o orçamento de 2021, foi aprovada por maioria com dezasseis votos favoráveis dos eleitos do PS e dezassete abstenções 13 da bancada da Coligação Democrática Unitária e 4 da coligação Consigo Beja Consegue liderada pelo PSD e composta também por CDS-PP, PPM, Iniciativa Liberal e Aliança.

Na reunião do Executivo da Câmara Municipal de Beja, realizada no passado dia 13, os documentos tinham sido aprovados com votos a favor dos três eleitos da gestão PS e as abstenções dos restantes quatro, sendo três da CDU e um da coligação Consigo Beja Consegue.

A Assembleia Municipal deliberou, por maioria com dezassete abstenções das bancadas da Coligação Democrática Unitária e da coligação Consigo Beja Consegue, aprovar a proposta do Mapa de Pessoal da Câmara Municipal de Beja para o ano 2022

Proposta de atribuição de despesas de representação – Cargos de Direção Intermédia de 2º Grau/Chefes de Divisão, a Assembleia Municipal deliberou por unanimidade aprovar a proposta de atribuição de despesas de representação – Cargos de Direção Intermédia de 2º Grau/Chefes de Divisão.

Aquando da aprovação do orçamento pelo Executivo, Paulo Arsénio, presidente da autarquia, defendeu que a proposta “espelha os termos do que foi prometido pelo PS aos munícipes”, justificando que a mesma “não desvirtua as opções de quem venceu”, concluiu.

A CDU justificou a abstenção com o facto do orçamento ser “demasiado limitado, pobre e pouco ambicioso”, acusando os socialista de “falta de ambição, estratégia, visão e sensibilidade”, remataram.

O eleito do PSD, pela coligação “Beja Consegue”, considerou que o orçamento é “pouco ambicioso e de continuidade com os anteriores”, sustentando que a abstenção visa dar o “benefício de dúvida” que tem de dar à gestão PS para “cumprir com o acordado”.

Teixeira Correia

(jornalista)


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