Beja: Exumados cadáveres da família morta por Francisco Esperança em 2012.


Os cadáveres da família morta por Francisco Esperança em 2012 vão ser exumados. Enterrados há sete anos os restos mortais dos corpos da mulher, filha e neta, vão para gavetões individuais.

Foi publicado no jornal “Diário do Alentejo”, um anúncio de Exumação de Cadáveres, de óbitos ocorridos entre janeiro e julho de 2012 e da qual constam os nomes de Benvinda, Cátia e Maria Esperança, mortas pelo patriarca da família no dia 12 de fevereiro de 2012.

Os corpos da mulher, de 53 anos, da filha, de 28 anos e da neta, de 4 anos, foram encontrados sem vida, todas golpeadas no pescoço, na cabeça e nos braços, quando a PSP entrou na casa de dois pisos, no número 15 da rua de Moçambique, em Beja.

As três mulheres foram sepultadas no cemitério da cidade alentejana, e volvidos sete anos sobre a sua morte os corpos têm que ser removidos do local onde foram enterrados.

Fonte da autarquia disse ao JN que “a família foi também notificada e uma irmã já contatou os serviços para proceder ao traslado dos mesmos”, um processo que deverá ocorrer nos próximos trinta dias. Duas situações podem ocorrer, segundo explicaram: “ir para uma sepultura perpétua da família, ou então pequenos gavetões individuais”, concluíram.

Após ser preso, ao juiz de Instrução Criminal, Francisco Esperança disse que matou a família para evitar que “ela sofresse devido aos seus problemas financeiros”, situação que nunca se veio a provar, uma vez que seis horas após ter dado entrada no Estabelecimento Prisional de Lisboa, na madrugada de 15 de fevereiro, foi encontrado morto na cela, envolvo nos lençóis da cama.

Teixeira Correia

(jornalista)


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