Beja: Mulher de polícia na pré-reforma atropelada na passadeira.


Um condutor já referenciado pela Polícia por conduzir alcoolizado ou sobre efeito de substâncias psicotrópicas, atropelou uma mulher numa passadeira, na tarde de sexta-feira, numa rua do Centro Histórico de Beja.

BEJA- Atropelamento_800x800A mulher, de 53 anos, esposa de um polícia na pré-reforma, que foi transportada para o Serviço de Urgência do Hospital de Beja, onde ao final da noite ainda fazia exames, para atestar o nível de gravidade das lesões.

O acidente ocorreu cerca das 15.00 horas, na rua Conde da Boavista, onde está instalada a praça de táxis, tendo sido um taxista que alertou o 112. A viatura descia a artéria e virou à esquerda e a mulher atravessava outra artéria, na perpendicular, e foi atropelada.

O condutor, já referenciado pela PSP por condução perigosa, fez o teste de alcoolémia e depois foi conduzido ao hospital para tiragem de sangue e despistagem de estar sobre efeito de substâncias alucinogénias.

No local estiveram dois operacionais e uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Beja, que depois de estabilizada, trinta minutos depois transportaram a vítima para o hospital.

Atropelamento mortal em passadeira, em Beja

Morreu no dia 10 de novembro no Hospital de São José, em Lisboa, uma mulher que foi atropelada na noite do passado dia 29 de outubro, quando atravessava uma artéria numa passadeira, em Beja.

Anália Silva, de 55 anos, natural e residente em Cabeça Gorda, foi atropelada cerca das 20.00 horas desse dia, quinta-feira, por um jeep quando cruzava a Avenida do Brasil, junto às Piscinas Municipais.

Na altura o estado de saúde da vítima foi considerado como “muito grave e em perigo de vida”, tendo sido evacuada cinco horas depois do acidente, num helicóptero do INEM, do Hospital de Beja para o de São José, em Lisboa.

O local onde a mulher atravessava a via é mal iluminado e com grande densidade de árvores, tendo o condutor, um vendedor de automóveis de Beja, dito aos agentes da Polícia de Segurança Pública que “devido ao escuro não me apercebi da mulher”, justificando que só a viu “mesmo em cima”, não tendo conseguido evitar o atropelamento. O condutor pode vir a ser acusado de um crime de homicídio por negligência.

Teixeira Correia

(jornalista)


Share This Post On
468x60.jpg