Covid-19: Forcados convocam protesto por “censura” ao regresso das touradas.
A Associação Nacional de Grupos de Forcados (ANGF) marcou para o dia 27, uma ação de protesto contra as políticas do Governo para a tauromaquia, na sequência da covid-19. Beja e Moura são duas das localidades que recebem a iniciativa.
A ANGF anunciou a realização da “marcha taurina” que vai decorrer em diversas localidades de Portugal continental e nos Açores, no próximo sábado, 27 de junho pelas 10:00. Em Beja o protesto vai decorrer junto à Praça de Touros José Varela Crujo.
De acordo com a Associação, os protestos vão decorrer, na grande maioria, junto às praças de touros de Lisboa, Alcochete, Alenquer, Chamusca, Moita do Ribatejo, Portalegre, Montijo, Azambuja, Arruda dos Vinhos, Vila Franca de Xira, Beja, Caldas da Rainha, Coruche, Évora, Montemor-o-Novo, Moura, Samora Correia, Santarém, Tomar e na Ilha Terceira, nos Açores.
Sob o lema “A cultura não se censura”, a ANGF considera que o setor tauromáquico tem vindo a ser “injustamente discriminado e censurado” pelo Governo, numa “clara e inaceitável ditadura de gosto” por parte do Ministério da Cultura.
Na sequência do encerramento das praças de touros devido à pandemia, segundo a associação, “há milhares de pessoas” que vivem deste setor e que estão a “passar enormes dificuldades financeiras”, porque o Governo decidiu que “não podem trabalhar”, defende a ANGF.
Segundo a ANGF, são esperados no protesto os grupos de forcados associados (cerca de 40), tertúlias taurinas, cavaleiros, ganadeiros, matadores de touros e novilheiros, bandarilheiros, campinos, emboladores, bandas de música, escolas de toureio e empresários, além de aficionados.