Cuba: Comissão de gestão e Corpo Ativo “comprometem-se salvar” os bombeiros.


As portas continuaram fechadas durante o dia de ontem e uma reunião do Corpo Ativo onde se discute o eventual regresso dos voluntários que apresentaram o pedido de inatividade, decidirá a reabertura total do quartel.

O quartel dos Bombeiros Voluntários de Cuba (BVC) continuou este sábado de portas fechadas apesar do acordo alcançado na noite de sexta-feira, para que o socorro às populações fosse retomado, depois do encerramento nas noites de quarta e quinta-feira e que se deveria prolongar por este fim-de-semana.

Segundo apurou o Lidador Notícias (LN), junto de fonte da corporação, a reunião a realizar na noite de ontem, entre o comandante da corporação, José Galinha e a dezena e meia de voluntários que apresentaram o pedido de inatividade, decidirá se as portas abrem de imediato ou só na segunda-feira.

Até o assunto estar ultrapassado, o Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Beja, tem de “prevenção”, operacionais das corporações de Beja, Alvito e Vidigueira.

José Roque, presidente da Mesa da Assembleia-Geral (MAG) da Associação Humanitária dos BVC, disse ao LN que “chegou-se a um consenso para uma gestão temporária de um mês, para garantir o funcionamento a instituição”, justificando que foi “eleita” uma comissão composta por seis pessoas, “incluindo três integrantes da anterior direção, incluindo João Português, ex-presidente”, que deverão apresentar, até 3 de junho, uma lista, para eleger os corpos sociais” da associação.

O presidente da MAG acrescentou que “era importante acautelar o futuro e resolver o conflito a bem”, reconhecendo que os próximos 30 dias, “serão decisivos para o futuro”, confirmando que as contas de 2018 “ainda não foram apresentadas”, com um passivo que rondará os 400 mil euros, o que espera que venha a suceder antes do próximo ato eleitoral.

“A falta de efetivos e de resposta dos gestores da instituição levou a que fosse suspenso o socorro às populações do concelho”, com as portas do quartel a serem fechadas nas noites de quarta e quinta-feira, tendo a população sido informada através de um comunicado assinado por José Galinha, comandante dos BVC.

Durante o período diurno o socorro tem sido assegurado por 7 funcionários das associações, 4 operacionais, incluindo o comandante e 3 operadores da central telefónica e de noite pelo grupo de “prevenção”.

Teixeira Correia

(jornalista)


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