(Exclusivo) Beja: Graça Urze foi nomeada, por Francisco Goerge, presidente da delegação da Cruz Vermelha


Graça Urge é a primeira presidente da Delegação de Beja, até aqui Centro Humanitário, da Cruz Vermelha Portuguesa. Eduarda Montes, é a vice-presidente e José Lemos, o Delegado Regional do Sul e Tadeu de Freitas, o diretor Executivo.

Estas decisões foram comunicadas na tarde quinta-feira, por Francisco George, o recém empossado presidente da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), a trabalhadores e voluntários da CPV, na visita que o antigo diretor Geral de Saúde, fez à instituição bejense.

A primeira novidade que Francisco George transmitiu foi a de que a partir de 1 de dezembro, o Centro Humanitário (CH) passaria a chamar-se Delegação de Beja e que iria existir uma nova forma de gestão a implementar.

Em face da decisão Graça Urze (de rosa à direita na foto), é a presidente da delegação, Eduarda Montes (de preto à direita na foto), dos Recursos Humanos da EDIA, é a vice-presidente, ficando Tadeu de Freitas, o responsável do Centro Humanitário, desde novembro de 2010, como diretor Executivo. Para a gestão do Centro de Operações em Prontidão Hospitalar (COPH), a instalar em Beja, para atuar a Sul do Tejo, foi nomeado José Lemos (o primeiro da esquerda na foto) como Delegado Regional.

De acordo com as revelações feitas por Francisco George, até final do corrente ano vão chegar tendas adquiridas na Alemanha para a instalação do centro e também uma viatura destinada à Unidade de Apoio de Água às Populações (UAAP), cujo custo total orça entre os 100 e os 120 mil euros. “A componente laboratorial  já foi adquirida e vai adquirido um jeep para instalar a estação de tratamento móvel da água”, justificando George que a mesma tem “uma capacidade de filtrar 10 m3 de água por hora”, concluiu.

Aos trabalhadores e voluntários, Francisco George elevou a fasquia defendendo que o COPH e a UAAP, têm que ser “um exemplo nacional de excelência, não só em Beja como em todo o Portugal”, rematou.

Aquando da comunicação da nova equipa de gestão, o presidente da CVP elogiou o trabalho de Tadeu de Freitas, justificando que “fez um óptimo trabalho, saltando de um saldo negativo para um salto positivo de 30 mil euros”, disse.

Recorde-se que Tadeu de Freitas chegou ao CH de Beja na sequência de um escândalo que apontavam “atos de gestão menos correctos”, da então presidente da Comissão Administrativa, que geraram dívidas que rodam os 350 mil euros.

Na altura chegada a Beja, em novembro de 2010, Tadeu de Freitas, gestor de emergência, nomeado pela “casa mãe” em Lisboa, afirmou que “em causa está a gestão de Maria Augusta, a máxima responsável da CVBeja entre Setembro de 2007 e Novembro de 2010, e que acabou por deixar a mesma na sequência de um processo disciplinar interno, em função da má gestão financeira”, justificou. As conclusões deste processo nunca foram tornadas públicas, desconhecendo se terão alguma vez chegado à justiça.

Teixeira Correia

(jornalista)


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