A Associação Sócio – Profissional Independente da Guarda (ASPIG), volta a manifestar a muita preocupação com a forma como, no seio da Guarda, se lida com a doença “COVID-19”, provocada pela infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2.
Apesar da experiencia, das recomendações da Direção Geral de Saúde (DGS) e das normas internas, no que concerne aos procedimentos a adotar na prevenção do contágio pelo vírus que provoca a COVID-19, é, na opinião da ASPIG, inadmissível que -à revelia das referidas recomendações e procedimentos – na Guarda ocorram situações como as que se relatam:
Nos últimos meses tem chagado ao conhecimento da ASPIG a preocupação de muito militares com o excessivo número de “Operações Stop”, em tempo de pandemia.
A falta de máscaras e outros objetos de proteção individual, bem como a sua distribuição, também tem sido uma das preocupações dos militares. Veja-se a alegada situação no Posto Territorial de Mértola em que apesar de existirem máscaras no Posto o Comandante deste não as distribui em número suficiente aos “patrulheiros” por entender que as que distribui são as necessárias.
Por outro lado, também tem chegado ao conhecimento desta associação a existência da escassez de meios materiais (viaturas), a que se tem juntado a escassez de efetivos, nos Postos da Guarda. Para além de escassas há viaturas com mais de 20 anos ao serviço e outras com muitas centenas de milhares de quilómetros.
A ASPIG entende que, para bem da população e da segurança dos militares, é necessário reduzir o número destas ações (operações stop, etc), que implicam forte interação presencial com o cidadão, sob pena do numero de infeções entre os militares poder vir a colocar em risco o cumprimento normal da missão e/ou mesmo a fechar Postos.
A ASPIG apela ao Governo e ao CG/GNR no sentido de se aumentar a colaboração entre o Governo, CG/GNR e as Associações profissionais, a fim de, conjuntamente, se encontrar uma solução para resolver, pelo menos, as situações mais críticas.