Habitação: Beja tem 38 famílias, em Moura existem 102, com necessidades de realojamento.


A  Secretaria de Estado da Habitação e Planeamento levou a cabo inquérito de avaliação das carências habitações. Em sete concelhos do distrito de Beja, existem 259 famílias com necessidades de realojamento.

Segundo os dados do inquérito, Secretaria de Estado da Habitação e Planeamento (SEHAP), à data de 20 de novembro e de acordo com as respostas dos Municípios, estavam identificadas 18.631 situações familiares identificadas, mas os números a ser tratados e a validados, cujas autarquias tinham respondido após aquela data, eram 26.591 agregados familiares.

Em sete concelhos do distrito de Beja, existem 259 famílias com necessidades de realojamento. O concelho onde o número da famílias a realojar é Moura, com 102 casos, seguem Serpa com 82 e Beja com 39. Os outros quatro Municípios do distrito referenciados pela SEHAP, são Vidigueira com 29 famílias, Alvito com 5, Cuba com 4 e Ferreira do Alentejo com 1.

O Executivo do PS desenhou um novo programa para substituir o PER, a Nova Geração de Políticas de Habitação, que visa disponibilizar habitações para as famílias pobres. Este programa será executado pelas autarquias e as IPSS’s, em que Governo pretende substituir a construção de bairros a custos controlados nas periferias, pela recuperação de edifícios na cidade.

Dentro deste objetivo, na reunião do Executivo da Câmara Municipal de Beja do passado dia 20 de dezembro foi revelada a recuperação, para habitação, do edifício da Praça da República/ Rua dos Mercadores (na foto).

Luís Miranda, vereador responsável pelo pelouro da Habitação, referiu que vai ser apresentada uma candidatura a Fundos Comunitários, no valor de 376.000 euros para a recuperação interior e exterior do edifício da Praça da República, nos 27, 28, 29, 30 e 31 e Rua Dr. Afonso Costa, nos 2, 4, 6, 8, 10, 12;.

O atual Executivo liderado por Paulo Arsénio, decidiu abandonar aquele que era o projeto da equipa autárquica liderada por João Rocha, que passava pela criação de um Centro de Apoio a Iniciativas Locais, que previa a colocação de 85 postos de trabalho administrativos, passando agora os socialistas a darem “preferência à criação de habitação, abandonando o projeto de serviços”.

Luís Miranda revelou que o aproveitamento do edifício será para “habitação com rendas controladas e não habitação social”, justificando que “os rumores que correm na cidade sobre o espaço não têm razão de ser”, assegurando que “nunca será para habitações sociais”.

Teixeira Correia

(jornalista)


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