Impostos: Como receber o reembolso do IRS em menos de 15 dias.
Este ano ano, há 3 milhões de agregados que podem receber o cheque do reembolso em menos de 15 dias.
Com o IRS automático foi possível reduzir para cerca de metade o prazo médio do pagamento do reembolso. Este ano, com este automatismo a ser alargado a todos os contribuintes com rendimentos de trabalho dependente e/ou de pensões mesmo que tenham dependentes a cargo, o universo de famílias que poderá receber o almejado cheque do fisco em menos de 15 dias rondará os 3 milhões.
Para que o pagamento chegue mais cedo é necessário aceder, validar e submeter o IRS automático, sendo que o prazo de pagamento começa a contar a partir do momento em que o contribuinte dá ‘luz verde’ à declaração provisória preenchida pelo fisco e a transforme em definitiva.
No ano passado os contribuintes que cumpriram aqueles passos receberam o reembolso cerca de 12 dias depois de terem “confirmado” a sua declaração de rendimentos. Este ano, o pagamento pode ser feito ainda mais cedo.
Em resposta ao Dinheiro Vivo, fonte oficial do Ministério das Finanças lembra que o Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) da Autoridade Tributária e Aduaneira aponta para um prazo de 15 a 25 dias, mas acentua que para a campanha do IRS de 2017 (cujo prazo de entrega arranca no próximo dia 1 de abril) se estima “pelo menos, igualar os prazos da campanha do ano passado”.
Veja aqui se está abrangido pelo IRS automático e o que deve fazer para ‘entregar’ a declaração.
A data limite para o fisco acertar contas com os contribuintes que descontaram (por via das retenções na fonte) no ano anterior mais imposto do que deviam só termina a 31 de agosto. Mas desde há vários anos que se instalou a prática de antecipar aquela data. Em 2016, o prazo médio do reembolso foi de 36 dias e, no ano passado, esta média caiu para os 23 dias.
E se desta equação se isolarem os que no ano passado beneficiaram pela primeira vez do IRS automático, constata-se que o cheque do reembolso demorou apenas cerca de 12 dias a chegar a casa dos contribuintes.
No ano passado foram devolvidos mais de 2,56 mil milhões de euros a cerca de 2,6 milhões de agregados familiares, o que fez com que o montante médio do reembolso tenha rondado os 997 euros. Maio foi o mês em que se registou o maior volume de reembolsos, enquanto um ano antes a maior fatia tinha sido registada em julho.