Incêndios: Meios aéreos não chegaram hoje a Ourique e Moura.


Dos 38 meios aéreos que deviam estar operacionais para o combate aos incêndios a partir de 15 de maio, apenas 21 estão disponíveis. Há 17 meios aéreos que estão em terra, uns à espera do visto do Tribunal de Contas, outros que ganharam o concurso que foi contestado pelas empresas concorrentes.

Segundo apurou o Lidador Notícias (LN), os helicópteros que deveriam ter chegado hoje às 08,30 horas aos heliportos de Ourique e Moura (Alqueva) não chegaram. As guarnições das aeronaves, militares dos GIPS e os operadores de rádio estavam nos locais, mas as aeronaves não aterraram.

Na manhã desta quarta-feira realizou-se no Comando Distrital de Operações de Socorro, uma reunião de Comando para apresentação do dispositivo e segundo uma fonte, “a justificação que foi dada, tem a ver com o Tribunal de Contas”, não se sabendo quando os mesmos poderão chegar.

O LN apurou que na Base Aérea 11, em Beja, estão há alguns dias estacionados dois aviões destinados ao combate dos incêndios.

O Ministério da Defesa já veio confirmar que há 21 meios aéreos disponíveis a partir desta quarta-feira, realçando que “a situação de hoje é bem melhor do que há um ano”.

A Diretiva Operacional Nacional, que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para este ano, indica que a fase de reforço de meios “nível II”, que ocorre entre hoje e 31 de maio, terá disponível 38 meios aéreos, incluindo um helicóptero da Força Aérea que será ativado em caso de necessidade para coordenação aérea. No entanto, faltam 17 aeronaves.

De acordo com o MAI, há 38 meios aéreos à espera de visto do Tribunal de Contas. “Os contratos plurianuais (2019-2022) relativo aos três helicópteros B3 próprios do Estado e aos 35 meios aéreos adicionais a empenhar no DECIR 2019, e nos anos seguintes, incluindo 1 helicóptero para o POCIF 2019 Madeira, aguardam visto do Tribunal de Contas”, pode ler-se no comunicado enviado.

Teixeira Correia

(jornalista)


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