Mértola: Bombeiros investem em equipamentos e com o apoio da Câmara num autotanque..
A direção dos Bombeiros de Mértola investiu na aquisição de fardamento e botas para os seus operacionais. Com o apoio financeiro da Câmara foi adquirido um novo autotanque com capacidade de 16 mil litros.
Numa parceria entre a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mértola (AHBVM) e a Câmara Municipal, já foi adquirido um novo autotanque, que visa substituir o veículo acidente, e que tem como principal missão o abastecimento às populações.
O novo autotanque, com uma comparticipação financeira total da autarquia da “Vila Musweu”, tem uma capacidade de 16 mil litros, teve um custo de 65.000 euros, transformações incluídas e deverá ser entregue à corporação até ao final de julho.
Recorde-se que no passado dia 11 de maio, quando celebravam o 48º aniversário, os Bombeiros Voluntários de Mértola viram-se envolvidos num despiste com o autotanque, com capacidade de 33.500 litros, a 500 metros do perímetro urbano de Mértola, logo após a passagem da ponte do rio Oeiras. Do acidente resultaram dois bombeiros com ferimentos ligeiros.
O veículo seguia para o reabastecimento de outras viaturas dos Bombeiros Voluntários de Mértola (BVM), que 15 minutos antes tinham saído para um incêndio agrícola que deflagrou no Monte Gatão, na freguesia de São Pedro de Sólis, a pouco mais de 30 quilómetros da sede de concelho.
O concelho de Mértola é um dos mais flagelados com a falta de água de abastecimento público nos muitos aglomerados populacionais, sendo este autotanque, que diariamente levava água às populações, numa parceria entre os bombeiros e as Águas Públicas do Alentejo (AgdA), do Grupo Águas de Portugal. Fonte da direção da corporação lamentou lamento na altura a perda do autotanque, definindo a viatura como “o grande ganha-pão dos bombeiros”.
Por outro lado a direção da AHBVM está atenta às necessidades dos seus 45 operacionais e para que estes possam desfrutar de melhores condições de trabalho, investiu 3.000 euros na aquisição de fardamento e botas. A instituição investiu a 1.000 euros em calças e pólos de manga curta e 2.000 euros em botas.
Teixeira Correia
(jornalista)