Ourique: GNR deteve três pessoas por lenocínio.


GNR faz operação no concelho de Ourique e deteve três pessoas por lenocínio. Ouvidas em tribuna ficaram em liberdade, com apresentações semanais à autoridades.

Dois homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 50 e os 73 anos, suspeitos do crime de lenocínio, foram detidos no domingo, por militares do Núcleo de Investigação Criminal de Aljustrel (NIC), do Comando Territorial de Beja da GNR.

Os militares deram cumprimentos a três mandatos de busca, dois domiciliários e um em veículo, no Monte dos Almos, localizado na União de Freguesias de Garvão e Santa Luzia, concelho de Ourique.

Os suspeitos dirigiam um estabelecimento de diversão noturna naquele lugar e no mesmo edifício, existiam quartos destinados à prática da prostituição, tendo na sequência das buscas sido apreendidos 4.235 euros em numerário, seis telemóveis e dezenas de artigos e documentos relacionados com a prática do crime de lenocínio.

Dos três detidos o indivíduo de 50 anos, já tem antecedentes criminais pelo mesmo tipo de crime, enquanto que a mulher se encontrava em situação irregular em Portugal, tendo sido notificada para comparecer no Serviço de Estrangeiro e Fronteiras.

Apôs a detenção os dois homens e ficaram detidos nas instalações da GNR, tendo sido presentes na terça-feira no Tribunal Judicial de Ourique para primeiro interrogatório, tendo-lhes sido aplicadas as medidas de coação de proibição de contatos entre eles e apresentações semanais nos postos policiais das áreas de residência.

Além dos militares do NIC de Aljustrel, estiveram envolvidos na ação operacionais dos Destacamentos Territorial de Aljustrel e Intervenção de Beja.

Outro caso em Ourique

Numa operação também levada a cabo pela GNR em meados de junho em Aldeia de Palheiros, a escassos 5 quilómetros da sede de concelho, que envolveu a realização de mais de duas dezenas de buscas domiciliárias, incluindo um escritório de contabilidade, levou ao encerramento de uma estabelecimento de diversão noturna e à detenção do proprietário do espaço.

Manuel Barroz, conhecido como “Manolo”, um cidadão espanhol de 59 anos, já com antecedentes criminais pelo mesmo tipo de crime e por auxílio à imigração ilegal, viria a ficar em prisão preventiva, medida que dias depois foi alterada para prisão domiciliária.

A GNR apreendeu 11 mil euros em numerário, sete carros, um sistema de videovigilância, duas armas, material informático, três mil preservativos e foram identificadas 15 mulheres de várias nacionalidades

 Teixeira Correia

(jornalista)


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