Salvada/ Beja: Arguido com cadastro preso à porta do tribunal.
Arguido ia ser julgado pelo crime de furto, mas foi preso à porta do tribunal, por ter mandado de detenção pendente. Levava o gado para pastagem dos vizinhos e ainda ofendia as vÃtimas.
Um indivÃduo de 53 anos, residente no lugar de Vale de Rossins, freguesia de Salvada (Beja), foi ontem preso à porta do Tribunal de Beja quando entrava no edifÃcio onde iria ser julgado por crimes de furto, consubstanciado na introdução dos seus ovinos em propriedades alheias para pastarem.
Já passava das 10,00 horas quando José Revez Pereira se apresentou no tribunal, de mochila à s costas, como se nada se passasse, para enfrentar mais um julgamento e sair do edifÃcio como nada se tivesse passado, só que desta vez a história teve outro desfecho.
Em fevereiro do corrente ano, o arguido foi condenado em cúmulo jurÃdico a 2 anos e 6 meses de prisão efetiva e a uma indemnização de quase 5.000 euros, por seis crimes de furtos em pastagens e um de detenção de arma proibida.
O arguido recorreu para o Tribunal da Reação de Évora, que manteve a pena. Em junho, quando o processo transitou em julgado, o Tribunal de Beja emitiu um mandado de detenção a fim de o indivÃduo cumprir a pena, mas este ausentou-se da sua residência para parte incerta.
Em 2018, José Revez Pereira, tinha sido condenado a três anos de prisão, com pena suspensa pelo mesmo perÃodo, pelos crimes de injúria agravada, sendo posteriormente condenado à pena que o levou agora à prisão. Há cerca de década e meia o indivÃduo já tinha estado preso pelos crimes de homicÃdio e homicÃdio na forma tentada.
Ontem quando o arguido se apresentou em tribunal, a advogada do queixoso lembrou o juiz do mandado pendente contra o indivÃduo, que de imediato alertou a Esquadra de Intervenção da PSP que procedeu à detenção do arguido, tendo posteriormente sido entregue à GNR que estava encarregue de dar cumprimento ao mandado de detenção (na foto a ser levado para o Comando).
José Revez Pereira foi entregue no Estabelecimento Prisional de Beja (EPBeja), para cumprir a pena e depois conhecer o cúmulo jurÃdico por mais três anos. O julgamento foi adiado, tendo sido remarca para o próximo dia 13, data em que já será conduzido a tribunal pelos guardas prisionais do EPBeja.
 Teixeira Correia
(jornalista)