São Teotónio/ Odemira: Casal acusado de tráfico de tráfico de estupefacientes.
Um casal, ele de 36 anos e ela de 47 anos, residente em São Teotónio, vai ser julgado por tráfico de estupefacientes. O indivíduo adquiria droga com potente mota, onde viajava como pendura.
O Ministério Público de Odemira acusou um casal, ele de 36 anos e ela de 47 anos, residente em São Teotónio, concelho de Odemira, de um crime de tráfico de estupefacientes, sendo julgados por um Tribunal Coletivo, no Juízo Central de Beja.
O homem responde ainda pelos crimes de detenção de arma proibida e condução de veículo a motor sem habilitação legal.
Além da proibição de contatos entre ambos, Manuel P., está em prisão preventiva desde 3 de junho de 2019, no Estabelecimento Prisional de Beja, e Carla V., sujeita a apresentações periódicas no posto da GNR de São Teotónio.
De acordo com o despacho de acusação a que o Lidador Notícias (LN) teve acesso o individuo foi detido três vezes pela GNR por três em cumprimento de mandatos de detenção, todos pelo tráfico de estupefacientes.
O homem “deu nas vistas” quando adquiriu uma potente mota Honda CBR 900 e não possuía carta de condução. Em duas das vezes em que foi detido seguia na mota como pendura, que era conduzida por amigos.
A primeira detenção correu bem outubro de 2018, junto à Herdade da Casa Branca, onde se realiza o Festival Sudoeste, tendo-lhe sido confiscada uma bolsa onde tinha 21,756 gramas de cocaína e 0,78 gramas de heroína e ainda 410 euros em numerário.
A última detenção, que lhe valeu a prisão preventiva, Manuel trazia escondida numa meia que calçava no pé esquerdo, quase 25 gramas de heroína e 60 euros em numerário. Numa busca domiciliária feita à residência, foram encontrados telemóveis, tablets, consolas e colunas, que a investigação acreditar terem sido entregues por consumidores como forma de pagamento dos estupefacientes. Foram-lhe ainda apreendidas 7 munições de calibre 6,35 mm.
Já Carla é apontada pelo MP de Odemira como cúmplice do companheiro no tráfico de estupefacientes, sendo descrita como a incentivadora da aquisição de droga para “ganharem dinheiro” e se dedicar à venda aos consumidores.
O processo que tem mais de duas dezenas de testemunhas, na sua maioria consumidores de estupefacientes.
Teixeira Correia
(jornalista)