Beja: PSP encerra estabelecimento comercial por incumprimento da lei.


Por incumprimento das normas, decretadas pela Resolução do Conselho de Ministros, sobre a abertura de lojas a 4 de maio, a PSP encerrou estabelecimento comercial, em Beja.

Agentes da Esquadra de Fiscalização da Polícia de Segurança Pública de Beja, encerraram na tarde desta terça-feira um estabelecimento comercial, no sector da sapataria, por incumprimento das normas decretadas pelo estado de calamidade devido à pandemia da covid-19.

Pouco passava das 18,00 horas, quando a loja da Seaside, em Beja, foi mandada fechar, por infração à Resolução do Conselho de Ministros de 30 de abril, que define que podiam abrir a partir do dia 4 de maio, as lojas de comércio com porta aberta para a rua até 200m2.

Depois de ter chegado à Câmara Municipal de Beja uma queixa de que aquela loja estava aberta desde o passado dia 4 de maio e a infringir a lei, por ter uma aérea superior à estabelecida, na manhã desta terça-feira, “a autarquia fez um pedido de verificação à PSP se o estabelecimento estava a operar, dentro das regras definidas na resolução governamental”, justificou ao Lidador Notícias (LN), Paulo Arsénio, presidente da edilidade.

Mas foi a própria Seaside que às 00,00 horas do dia 4 de maio, informou na sua página nas redes sociais, que diversas lojas espalhadas pelo país iam reabrir, onde se encontrava a de Beja, localizada no Largo do Carmo.

Mas o caso tomou contornos políticos, o que levou a que na noite de domingo o presidente da Câmara de Beja tenha vindo esclarecer, também nas redes sociais que “o Executivo desconhecia por completo a situação” e que iria contatar a Polícia “para confirmar se a situação se confirmava ou não”, o que veio a fazer.

Paulo Arsénio foi mais longe ao revelar que uma ou várias pessoas afirmavam pela cidade que “o presidente é corrupto e compactua com estas situações porque tem interesses”, desafiando os detratores a colocarem as acusações por escrito, recordando que “em outubro de 2021, haverá eleições e a população avaliará, com a normalidade democrática de sempre” concluiu.

Fonte do Comando da PSP de Beja confirmou ao LN, “a infração e o encerramento do estabelecimento”, acrescento que o auto vai ser remetido à Câmara Municipal, “ e será ela a aplicar qualquer coima, se a tal houver lugar”, justificando que “a polícia tem como limite, fazer cumprir as leis”.

Teixeira Correia

(jornalista)


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