TECNOCRÓNICA (Opinião de Ademar Dias): estudos, dados, estudos, números…
As redes sociais estão a prejudicar a saúde mental dos jovens, revelou um estudo levado a cabo pela University College London e Imperial College no Reino Unido.
O estudo contou com a participação de 10 mil pessoas, entre os 13 e os 16 anos, e concluiu que, com a consulta de redes como o Facebook, o Instagram e o Snapchat, o risco de problemas de saúde mental aumenta devido aos seus ‘efeitos secundários’.
Há uma ligação “significativa” entre as crianças que consultam as redes sociais mais de três vezes por dia e aquelas que, mais tarde, revelam sofrer de stress psicológico. Os investigadores concluíram que este problema não é um resultado direto de ‘ir’ às redes mas está sim associado aos efeitos associados a este hábito.
De qualquer forma, nem todas as pessoas sentem esta questão da mesma forma. O estudo revela que, para as raparigas, o uso frequente as redes prejudicou a saúde por levar a um contacto com o cyber-bullying, por falta de sono e de quantidade de exercício físico adequado.
Quanto aos rapazes, estes fatores só explicam 12% dos problemas, com o estudo a não assinalar quais os “mecanismos” que realmente os afetam.
A Uber revelou que, pela primeira vez, atingiu 100 milhões de utilizadores por mês. Segundo os resultados financeiros da empresa relativos ao segundo trimestre, em julho foram mais de 100 milhões de pessoas a usar todos os serviços da empresa, o que inclui não só as boleias como também o serviço de encomenda de comida.
No que diz respeito a viagens, esta divisão aumentou o número de utilizadores em 35% comparado com o mesmo período do ano passado, com a receita a também ter aumentado 14%.
Porém, foi na Uber Eats que se registou o maior aumento, que cresceu 140% em relação ao segundo trimestre de 2018. Este serviço também serviu de porta de entrada para muitos novos clientes, com a Uber a notar que “mais de 40% de novos utilizadores do Eats nunca tinham usado antes a plataforma da Uber”.
Um relatório publicado pela Canalys revela que a Apple parece estar a perder posição no mercado europeu de smartphones, com o iPhone a ter perdido 17% da quota de mercado no segundo trimestre em comparação com o mesmo período de 2018.
De acordo com o relatório da empresa de analítica, a Apple vendeu 6,4 milhões de unidades do iPhone no período dos últimos três meses, menos que os 7,7 milhões de dispositivos do ano passado.
As más notícias não se ficam por aqui, com a Apple a ter perdido quota de mercado para uma das suas principais rivais do Android, a Samsung. A empresa tecnológica sul-coreana detém agora 40% de quota de mercado na Europa, tendo vendido 18,3 milhões de smartphones no último trimestre quando há um ano vendeu 15,3 milhões.
Um novo estudo indica que ouvir heavy metal pode ser benéfico para a saúde mental.
Nick Perham, doutorado em psicologia, afirmou no website The Conversation que os ouvintes deste género conseguem lidar melhor com sentimentos de raiva ao escutá-lo.
“Apesar do conteúdo violento de algumas letras, estudos mostram que os fãs não ficam sensibilizados para a violência”, exclamou o também fã de música metal.
“Isto torna duvidosa a ideia de que a exposição a esta música tem efeitos negativos a longo prazo. Estudos mostram que os fãs de longa data eram, na verdade, mais felizes na infância e mais ajustados na meia-idade que aqueles que não eram fãs”.
“Também se concluiu que um ouvinte enraivecido não sentia um aumento na sua raiva, mas sim um aumento em emoções positivas”, acrescentou Perham.
No cinema, o destaque da semana vai para a estreia do novo filme de Quentin Tarantino. “Era Uma Vez… em Hollywood (“Once Upon a Time… in Hollywood”), é o nono filme do conceituado realizador que volta a juntar um elenco de luxo onde Leonardo DiCaprio, Brad Pitt e Margot Robbie são apenas alguns dos destaques presentes nesta película de ação.
O novo filme Tarantino tem lugar em Los Angeles de 1969, onde tudo está em mudança. Rick Dalton (Leonardo DiCaprio), estrela de TV, e o seu duplo de muitos anos, Cliff Booth (Brad Pitt), confrontam-se com uma indústria que já não reconhecem. O nono filme do argumentista e realizador, apresenta um elenco extraordinário repleto de histórias que homenageiam os momentos finais da Era dourada de Hollywood.
Aqui fica um pequeno aperitivo com o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=Wpxo5B1a3sA