TECNOCRÓNICA (Opinião de Ademar Dias): gigantes atualizados e sempre a inovar.




O logótipo da Google, que surgiu pela primeira vez em 1998, vou novamente alterado. A mudança não é drástica, uma vez que as letras coloridas continuam a ser imagem da marca, mas agora verifica-se uma aposta num tipo de letra mais grosso e estilizado.

Ademar Dias peq._800x800Ademar Dias

Jornalista

Rádio Horizonte Algarve/ Tavira

A alteração surge poucas semanas depois do anúncio de uma grande reconfiguração na estrutura da empresa de Mountain View, com a Google a passar a ser uma subsidiária de uma empresa maior, a Alphabet.

Numa publicação no blogue oficial, a tecnológica explica que esta alteração acontece para que a marca Google possa adaptar-se melhor ao mundo multi-dispositivo que serve atualmente. O motor de busca, assim como as suas outras principais ferramentas, estão agora acessíveis através do smartphone, tablet, relógios inteligentes, televisor e até automóvel.

Uma das mudanças passa também pelo símbolo “G” azul que agora foi substituído por uma letra com quatros cores: vermelho, amarelo, azul e verde.

Desde o passado dia 1 de Setembro que o navegador de Internet Google Chrome bloqueir automaticamente os anúncios que são mostrados com recurso à tecnologia Flash, o que só demonstra que o formato da Adobe continua a perder “apoio”.

Trata-se de uma tecnologia que é considerada por especialistas como “perigosa” devido à constante exposição a falhas informáticas.

Assim, depois atualizado o navegador, todos os anúncios Flash deixam de ser exibidos (a Google diz que quem usa a sua plataforma AdWords tem acesso a uma conversão automática dos anúncios Flash para HTML5 – a norma que está a ser mais adotada por dispensar a utilização de plug-ins externos).

Contas feitas, um revés para os anunciantes, uma vantagem na experiência de navegação na Internet.

20150902logos_800x800Também o Facebook lançou uma nova ferramenta mas aqui o alvo é outro. A rede social permite agora identificar vídeos carregados por utilizadores que não são os detentores legítimos desse conteúdo e apagá-los.

No fundo, é uma resposta às fortes críticas de que o Facebook tem sido alvo por parte dos fornecedores de conteúdos, que consideravam muito fracos os esforços da empresa para controlar este tipo de situação.

A nova ferramenta deteta vídeos duplicados na plataforma por terceiros, mas para tal exige que o proprietário do conteúdo peça, caso a caso (num dashboard onde pode selecionar os vídeos a monitorizar), para que a tecnologia faça essa verificação, uma vez que esta não funciona de forma completamente automática.

Depois de identificado o conteúdo ilegítimo é dado ao proprietário a possibilidade de pedir a remoção, uma opção que por enquanto está apenas nas mãos de um conjunto de parceiros de conteúdos escolhidos pela empresa para integrar uma fase de testes.

Ou seja, um passo em frente rumo ao desejo de muitos, mas ainda bastante longe do desejado.

Ainda no universo Facebook foi apresentada a nova assistente pessoal, denominada “M”, e que pode ser encontrada no serviço de mensagens da rede social, o Messenger.

Apesar da oficialização o Facebook não tem intenções de disponibilizar já a “M” para todos os seus utilizadores, apostando em aumentar gradualmente a abrangência desta inteligência artificial.

O responsável pelo Messenger, David Marcus, falou de um “passo entusiasmante em permitir às pessoas no Messenger realizar uma grande variedade de tarefas para que possam ter tempo para se focarem no que é importante nas suas vidas”, até porque no caso da assistente virtual do Facebook, esta será “treinada e supervisionada por pessoas” que se certificarão de a desenvolver continuamente.

No cinema, esta semana destacamos o filme “O Agente da U.N.C.L.E.”, uma película que abrange vários géneros, desde ação/aventura até à comédia.

Realizada por Guy Ritchie, esta longa-metragem de quase duas horas conta com atuações de Henry Cavill, Alicia Vikander e Armie Hammer nos principais papéis.

Sobre a história podemos dizer que o “O Agente da U.N.C.L.E.” tem como cenário o início da década de 60, no auge da Guerra Fria, centra-se no agente da CIA, Solo, e no espião da KGB Kuryakin.

Forçados a colocar as diferenças de lado, os dois juntam-se numa missão para travar uma misteriosa organização criminosa internacional, que está empenhada em desestabilizar o poder com a proliferação de armas nucleares e tecnologia militar e a única pista da dupla na investigação é a filha de um cientista alemão desaparecido, que pode ser a chave para eles se infiltrarem na organização criminosa.

Solo e Kuryakin vão entrar numa luta contra o tempo para encontrar o cientista e evitar uma catástrofe mundial, algo que pode espreitar aqui: https://www.youtube.com/watch?v=FmVAAvFrWY0


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