A vila de Mértola, denominada “Capital Nacional da Caça”, recebe até domingo a XII da Feira da Caça, uma iniciativa organizada pela Câmara Municipal e que visa celebrar e promover o património cinegético do concelho.
Associada à caça está a promoção das potencialidades turística e económicas do Município que tem a pesca artesanal, o rio Guadiana e os seus recursos, como mais-valias articuladas.
A inauguração do certame decorreu ao final da tarde desta sexta-feira, foi presidido pelo secretário de Estado da Descentralização e da administração Local, naquele que foi o primeiro ato oficial no novo presidente da autarquia mertolense, Mário Tomé.
Durante a cerimónia de abertura da feira, o novo edil defendeu “que não somos a capital da caça só porque alguém, se lembrou disso, não. Há uma estratégia global com muitos anos que se apoia nesse recurso como fator determinante para o desenvolvimento do concelho”, justificou Mário Tomé.
A caça é um setor muito importa para o município e preciso que fique claro que essa é uma aposta da gestão autárquica na aposta neste eixo, que passo pelo aproveitamento dos nossos recursos silvestre”, concluiu.
Por seu turno, o membro do Governo que a cinegética é uma atividade de muita atividade económica para a economia local e isso é um dos objetivos dos municípios, defender os interesses dos seus munícipes”, sustentou Jorge Botelho, antigo presidente da Câmara do vizinho concelho de Tavira, que deixou o apelo aos empresários do sector que “continuem a apostar na caça e nos seus recursos como uma mais-valia económica e de desenvolvimento”, concluiu.
Até domingo no Pavilhão Multiusos Expo Mértola, é possível apreciar os expositores que artigos de caça, espingardaria, cutelaria, exposições de aves de rapina, matilhas e os produtos regionais como os queijos, enchidos, pão e vinhos produzidos no concelho.
Teixeira Correia
(jornalista)