Beja: Câmara vai intimar o MAI para fazer obras no antigo Governo Civil.
A Câmara Municipal de Beja enviou ontem ao Ministério da Administração Interna (MAI) uma carta/intimação para sejam feitas obras na parede traseira do edifício do antigo Governo Civil de Beja, que está péssimo estado de conservação ameaçando aluimento.
Junto de Paulo Arsénio, presidente da autarquia bejense, o Lidador Notícias (LN) apurou que no documento “a autarquia alerta para a necessidade urgente das obras”, é referido que, tal como em todos os casos deste género “a edilidade poderá tomar posse administrativa do espaço, efetuar as obras e imputar os custos à entidade intimada”, justificou.
Desde o dia 6 de novembro, apôs a queda de rebocos das paredes e o perigo de aluimento da cimalha ou beiral, por infiltrações de água junto de algeroz, que junto à porta o local está interdito à circulação de pessoas e estacionamento de viaturas.
O alerta para o incidente foi dado pelo Comando Distrital de Beja da PSP, uma das seis instituições que “habitam” no edifício, que de imediato vedou o local e alertou a Proteção Civil Municipal (PCM) que cimentou as medidas de prevenção. Posteriormente seguiu-se uma ação inspetiva dos fiscais da Câmara Municipal que elaborou um relatório que este na origem do documento do Executivo na autarquia elaborado no passado dia 4, que foi remetido ao MAI.
Em junho passado, o LN já tinha revelado o estado de abandono do edifício, que não tem uma instituição que faça a gestão, manutenção interior ou exterior, nem que garanta a segurança das instalações.
O edifício alberga o Comando Distrital e o Núcleo de Armas, além de outras dependências da PSP, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o Instituto de Mobilidade e Transportes (IMT), no rés-do-hão, e o Serviço de Proteção Civil/ Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), a Direção de Finanças e a Assembleia Municipal de Beja (AMB), no primeiro andar.
Teixeira Correia
(jornalista)