Beja: Em tribunal Carreira Marques exige 76.500 euros por despedimento do Conservatório.


O despedimento de Carreira Marques, do cargo de diretor-executivo do Conservatório Regional do Baixo Alentejo, onde o antigo autarca exige uma indemnização de 76.500 euros, chega hoje a tribunal.

CARREIRA MARQUES_800x800Passados cinco anos, chega hoje a tribunal o processo que opõe Carreira Marques, antigo presidente da Câmara Municipal de Beja (CMB), ao Conservatório Regional do Baixo Alentejo (CRBA), onde o ex-autarca exige 76.500 euros de indemnização pelo despedimento do cargo de diretor-executivo da instituição.

O antigo presidente da CMB desempenhava a função desde setembro de 2009, sendo afastado em outubro do ano seguinte, por decisão do conselho de administração do CRBA, onde estavam representadas as autarquias de Beja, Aljustrel e Castro Verde.

Carreira Marques foi notificado da decisão tomada, com base num parecer jurídico que suportava a nulidade do contrato que ligava o antigo edil à instituição.

A decisão teve por base o fato do antigo presidente da Câmara de Beja, ter sido nomeado por um conselho de administração, presidido pelo Entro Cultural de Beja, representado pelo próprio Carreira Marques.

Foi entendimento dos apoiantes da decisão de demitir Carreira Marques, onde a Câmara de Beja, então presidida pelo socialista Jorge Pulido Valente, era determinante, foi o fato do cargo “não estar previsto nos estatutos do Conservatório”, situada ultrapassada depois de um revisão estatutária.

Quem não se conformou com o despedimento foi o homem que liderou durante 22 anos, entre 1983 e 2005, a autarquia de Beja, que exige 76.500 euros, acrescido do respetivos juros de mora.

Teixeira Correia

(jornalista)


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