Beja: Empresário reformado, condenado a 2 anos de prisão pelos crimes de falsificação de documentos e burla.
António Augusto Morgado, 70 anos, antigo empresário de Lisboa, que se dedicava ao comércio a retalho de peças e acessórios para automóveis, já reformado, foi ontem condenado, em cúmulo jurídico, a dois anos de prisão pelos crimes de falsificação de documentos e burla.
O arguido (na fotfoi condenado a 1 ano e seis de prisão pela falsificação e 1 ano pela burla, tendo a pena sido suspensa por dois anos. Foi ainda condenado a pagar uma indemnização de 1.671 euros à vítima.
A Delmor- Representações, Comércio e Decoração, Lda, empresa de que o individuo era gerente, foi também condenada pelos mesmos dois crimes, em 200 dias de multa à razão de 100 euros/ dia, no total de 20.000 euros.
António Morgado, sacou uma letra no valor de 4.900 euros, em nome de um antigo cliente, António Joaquim Gregório, residente na freguesia de S.Teotónio (Odemira), a quem falsificou a assinatura e meteu a letra no Banco Popular, como se do pagamento de uma dívida se tratasse.
Na leitura do acórdão, a juíza presidente do Coletivo do Tribunal de Beja, Ana Batista, verberou o comportamento do arguido que “nunca falou e não mostrou arrependimento” lembrando que “já foi condenado” em outros processos com os mesmos contornos.
A magistrada informou o arguido e o seu defensor que “quando a decisão transitar em julgado, será feito um cúmulo jurídico com as outras penas”, concluiu.
António Morgado, foi condenado em março de 2013, pelo Tribunal de Odemira, em três anos e seis meses de prisão, pena que foi suspensa, pelo mesmo tipo de crimes.
Em abril do ano passado, o individuo tinha sido absolvido por um Coletivo de Juízes do Tribunal de Beja, da prática de 7 crimes de falsificação de documentos de forma consumada e 7 crimes de burla na forma tentada, mas, condenado a indemnizar, o também agora lesado, em 4.280 euros, por danos compensatórios.
Teixeira Correia
(jornalista)