Estiveram em Beja as Ministras da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, e Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, onde realizaram uma Visita de Campo.
Na longa jornada constaram visitas a campos cerealíferos de trigo duro e de trigo mole, a campos de experimentação agrícola e contactos, no terreno, com agricultores, industriais do setor e pessoal académico.
Os cereais, a sua importância na estratégia nacional de alimentação, os novos apoios ao setor a partir de 2023 e a potenciação do regadio para aumentar a produtividade e, ainda mais, a qualidade do cereal nacional foram alguns dos temas da visita que tive a honra e o gosto de acompanhar a convite do Clube Português dos Cereais.
Guerra na Ucrânia: Portugal tem reservas de cereais “para cerca de um mês”
Portugal tem neste momento reservas de cereais “para cerca de um mês” em ‘stock’ e o abastecimento alimentar no país “não está comprometido”, disse, esta segunda-feira, a ministra da Agricultura e da Alimentação.
“Temos reservas de cereais para cerca de um mês em ‘stock'”, mas os importadores “garantem-nos que não há qualquer problema no abastecimento” apesar da guerra na Ucrânia, afirmou Maria do Céu Antunes em Beja.
A ministra da Agricultura e da Alimentação falava aos jornalistas durante uma visita de campo, organizada pela Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches e pelo Clube Português dos Cereais de Qualidade, que contou também com a presença da ministra-adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes.
Segundo Maria do Céu Antunes, o abastecimento de trigo “é feito a partir de França”, enquanto no caso do milho, em que “cerca de 40%” era importado da Ucrânia, foram encontrados “mercados alternativos”. “Os importadores garantem que os navios que chegam desde o início desta guerra estão a cumprir e não há problema de abastecimento, nem é expectável que isso venha a acontecer”, disse.
A ministra observou ainda que “a única coisa de diferente que, infelizmente, está a acontecer tem a ver com o preço” dos cereais. “Ainda assim, acompanhamos este setor semanalmente junto dos importadores, para a todo o tempo podermos intervir e ajudar a minimizar qualquer impacto que possa acontecer”, explicou Maria do Céu Antunes.