Beja: Município integra o projeto piloto-“Transporte a pedido”.
Realizou-se no auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), uma sessão de apresentação da Plataforma de Mobilidade Como Serviço do Alentejo – Projeto Piloto “Transporte a Pedido”.
Este projeto tem como objetivos disponibilizar uma solução de “Mobilidade Como Serviço do Alentejo” e garantir uma resposta adequada e complementar às necessidades dos cidadãos.
O Transporte a Pedido é um serviço disponibilizado pelos municípios aderentes (Moura, Reguengos de Monsaraz, Beja, Odemira e Mértola) que pretende complementar os serviços existentes, em locais onde ele não existe ou é deficitário, nunca se sobrepondo à oferta já existente.
No futuro, o objetivo passa por alargar esta plataforma a todos os concelhos da Região do Alentejo, nos quais a CCDRA tem competências de coordenação de políticas regionais.
Com a implementação da Plataforma de Mobilidade Como Serviço do Alentejo, espera-se uma transformação digital que sirva também de instrumento de gestão territorial e mobilidade, de forma a garantir uma maior coesão regional.
A sessão de abertura contou com as intervenções do Presidente da CCDR Alentejo, Roberto Pereira Grilo, e da Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Maria do Céu Albuquerque.
A Vice-Presidente da CCDRA, Carmen Carvalheira fez uma apresentação mais detalhada do Projeto explicando a forma como surgiu, os objetivos e todos os desenvolvimentos que teve até à data, referindo que a Plataforma ainda não está terminada e que se está numa fase de protótipo/prova de conceito.
O representante da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, apresentou o projeto de Transporte a Pedido do Médio Tejo que já está em implementação naquele território desde 2012.
Os municípios do Alentejo que já fazem parte deste projeto piloto tiveram também a oportunidade de explicar o que os motivou a fazer parte deste projeto, todo o trabalho que desenvolveram para preparar a informação necessária ao desenvolvimento da plataforma e as expetativas que têm para o futuro.
Quanto à Plataforma de Mobilidade do Alentejo que está a ser desenvolvida, Joaquim Condeça, técnico superior da CCDR Alentejo, na sua intervenção, fez referência aos objetivos e ao desafio de se desenvolver uma plataforma deste tipo, sistematizou todos os procedimentos / estratégias de implementação da solução encontrada, apresentou a Plataforma e os seus diferentes menus, já desenvolvidos até este momento, e apontou os próximos passos a seguir, quer a curto prazo quer no futuro.
Por último, o Instituto da Mobilidade e dos Transporte (IMT), apresentou o fundo que está disponível para o serviço público de transportes para a implementação de Sistemas de Transporte Flexível, o enquadramento legal do “Transporte Flexível” e a participação do IMT e teceu algumas considerações gerais sobre avaliação do sistema de transportes.