Beja: PJ “visitou” ontem o CDOS. PROCIV nacional dá respostas sobre a “visita”.


O Lidador Notícias colocou questões sobre a “visita da PJ ao CDOS de Beja. As respostas da PROCIV nacional foram “encaminhadas” para outros comunicados.

Inspetores da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária estiveram, na manhã de ontem a realizar buscas no Comando Distrital de Beja da Proteção Civil, a fazer buscas relativas à compra das 70 mil golas antifumo, adquiridas no âmbito do programa “Aldeia Segura”.

O Lidador Notícias (LN) revelou o caso e por mail colocou quatro questões ao CODIS, Tenente-coronel Vitor Cabrita com o objetivo de esclarecer a situação: 1- Confirma as referidas buscas ?, 2- Houve apreensão de documentos ? Em caso afirmativo de que tipo ?, 3- Procuravam os inspetores saber quantas golas foram recebidas pela PC de Beja ? e 4- Foi alguém constituído arguido ?

Em resposta, a PROCIV nacional remeteu o comunicado de imprensa da Procuradoria-Geral da República (PGR) e a nota à comunicação social do Ministério da Administração Interna (MAI).

A PGR referiu que “o âmbito de um inquérito, dirigido pelo Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) em cuja investigação é coadjuvado pela Polícia Judiciária, encontram-se em curso oito buscas domiciliárias e quarenta e seis não domiciliárias”, percebendo-se que o CDOS de Beja foi uma das instituições não domiciliárias “visitadas”.

Já o Ministério da Administração Interna confirmou “a realização de diligências do Ministério Público e da Polícia Judiciária nas instalações do MAI e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. Está a ser prestada toda a colaboração na realização das referidas diligências”.

No caso do CDOS de Beja “toda a colaboração” terá sido prestada uma vez que sabe o LN que uma reunião que decorria na instituição foi interrompida pelos inspetores da PJ, e só foi reatada depois da saída destes do antigo edifício do Governo Civil.

O caso foi despoletado no passado mês de Julho pelo JN, que levou à emissão de Francisco Ferreira, adjunto do secretário de Estado da Proteção Civil, depois de ter assumido que a recomendação da empresa fornecedora partiu de si, num negócio superior a 328 mil euros.
Teixeira Correia
(jornalista)

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