CDS/PP: Campanha de denúncia “Portugal está preso por arames”, nas estradas do paÃs.
O CDS/PP, tem na rua até 31 de dezembro a campanha “Portugal está preso por arames”, que pretende assinalar as estradas em risco. No Distrito foram assinaladas a EN259/ IP8 (Figueira de Cavaleiros) e a EN 386 (Barrancos).
A lÃder do CDS/PP, Assunção Cristas, deputados e delegados locais em 16 pontos diferentes do PaÃs, andaram no sábado pelo paÃs a assinalar uma iniciativa promovida hoje pelo partido junto de vários “pontos crÃticos” nas estradas nacionais, para os quais o CDS exige intervenções urgentes.
Para além da Estrada Nacional N386 Amareleja – Barrancos foi assinalada a Estrada Nacional 259/IP8, rotunda de acesso ao futuro troço da A26. Em 15 de fevereiro de 2016, três meses após a queda do segundo Governo liderado por Passos Coelho, o CDS/ PP apresentou na Assembleia da República, um projeto (BARRANCOS pjr162-XIII) em que “recomenda ao Governo que proceda à beneficiação das acessibilidades rodoviárias ao concelho de Barrancos”.
A chamada de atenção, explicou a lÃder dos populares, serve para assinalar uma iniciativa promovida hoje pelo partido junto de vários “pontos crÃticos” nas estradas nacionais, para os quais o CDS exige intervenções urgentes.
“Este é um exemplo do estado das nossas infraestruturas e nós, CDS, de Norte a Sul do paÃs, estamos a sinalizar estes pontos crÃticos e a fazer uma pergunta clara: até quando, senhor primeiro-ministro? As obras são prometidas mas na verdade não acontecem. E há casos que ainda nem sequer estão identificados”.
Cristas explicou ainda que o CDS também já seguiu as vias formais, nomeadamente colocando questões no parlamento para apurar o estado de diferentes infraestruturas do paÃs, de forma a que não se possa depois “dizer que não se sabia”, mas defendeu a necessidade de deixar as coisas “claras” para o paÃs. “Este é o governo dos impostos máximos e do investimento mÃnimo, da carga fiscal máxima e dos serviços públicos mÃnimos, e a nós cabe-nos denunciar, pôr o dedo na ferida e mostrar que Portugal está por arames e isto tem de ser visto e resolvido.
De acordo com um comunicado entretanto enviado ao DN pelo CDS, o partido estará “nas duas últimas semanas do ano” em vários pontos crÃticos, para denunciar que “Portugal está preso por arames”.
Só no sábado, Cristas e diversos “deputados, dirigentes nacionais e estruturas locais” estiveram em 16 “pontos negros” distintos. A saber:
Passagem da linha férrea em Silvalde, Estrada Nacional N386 Amareleja – Barrancos, Estrada Cação – Vimioso, Estrada Nacional 238 – Sertã, IP3 – Conjunta com Viseu, Estrada Nacional (ndr: muito possÃvelmente seria a EN 259/ Figueira de Cavaleiros), Estrada Nacional 25 – Zona Sotavento – Tavira – Vila Real, Estradas Nacional Manteigas / Piornos, IP6 – Óbidos – Peniche, Segunda Circular Sentido Benfica A1, Estrada Perpendicular à N246 Elvas -São Vicente,, Amarante – EN 210, Encosta Portas do Sol – Queda de Pedra, IC1 – Alcácer e Grândola, Estrada Regional 314 Chaves – Murça e IP3 (Penacova).
O CDS/PP antes e epois da saÃda do Governo
Em 15 de fevereiro de 2016, três meses após a queda do segundo Governo PSD/ CDS liderado por Passos Coelho, depois de 4 anos em lideraram o politicamente Portugal, o CDS-PP, através dos deputados Nuno Magalhães, Abel Batista, Hélder Amaral, Pedro Mota Soares e PatrÃcia Fonseca, deputada madrinha do distrito de Beja, apresentou na Assembleia da República, o PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 162/XIII/1.ª em que “recomenda ao Governo que proceda à beneficiação das acessibilidades rodoviárias ao concelho de Barrancos”.
Teixeira Correia
(jornalista)