Força Aérea: Drone operado a partir da BA 11 (Beja) caiu no Torrão.


Um drone da Força Aérea alocado à Base Aérea de Beja caiu, este sábado, próximo do Torrão, concelho de Alcácer do Sal. Caso está em investigação. Operações de aeronaves não tripuladas estão suspensas.

De acordo com a edição online do Jornal de Notícias (JN), a queda do drone (sistema de aeronave não tripulada) ocorreu às 11.58 horas, junto à barragem de Trigo Morais, na freguesia do Torrão, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal, referindo que não há registo de feridos ou danos materiais provocados pelo acidente.

Em comunicado, a Força Aérea Portuguesa (FAP) indica que o aparelho “descolou às 11.10 horas, numa missão de vigilância aérea na zona sul do país” e “realizou uma aterragem forçada na zona do Torrão pelas 11.40 horas”.

“A aeronave foi dirigida para uma área isolada, não colocando em risco população ou habitações”, sublinha.

Segundo a FAP, “as causas do acidente já estão sob investigação do Gabinete de Prevenção de Acidentes da Força Aérea ” e “até à sua conclusão, as operações com este tipo de aeronaves estão suspensas nas outras Bases de Operação (Lousã e Mirandela)”.

As missões de vigilância aérea e deteção de fogos serão realizadas por aeronaves tripuladas, acrescenta.

Segundo a fonte do CDOS, estão a ser efetuadas operações para localizar o drone e que evolvem meios e elementos dos bombeiros, da GNR e da FAP.

Comunicado da Força Aérea de 1 de setembro

A Força Aérea Portuguesa adquiriu 12 sistemas de aeronaves não tripuladas para reforçar a capacidade de vigilância aérea e deteção de fogos, no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais em Portugal, dando cumprimento ao disposto na Resolução do Conselho de Ministros n.º 38-A/2020, de 18 de maio.

A operação na Lousã, iniciada em 27 de julho, permitiu identificar vários eventos, alguns deles na fase inicial, tendo sido também monitorizados eventos na fase de rescaldo.

A Força Aérea Portuguesa decidiu iniciar as operações a partir dos aeródromos de Mirandela e da Base Aérea N.º 11, em Beja, com aeronaves de asa fixa. Salienta-se que esta solução é temporária e em nada prejudica os trabalhos em curso.

Assim, a operação a partir da Base Aérea N.º 11, em Beja, teve início a 27 de agosto, garantindo dessa forma a capacidade para cobertura da zona sul de Portugal.

Finalmente, a operação a partir do aeródromo de Mirandela, com o voo inaugural a 29 de agosto, oferece garantia para a vigilância aérea das zonas a norte do país.


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