GNR: Comando de Beja reforçado com 9 novos Guardas Florestais.
O Comando Territorial de Beja da Guarda Nacional Republicana (GNR), conta desde a passada segunda-feira, com mais nove Guardas Florestais.
Os nove novos Guardas Florestais reforçam a estrutura do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA), que até agora tinha cinco guardas, distribuídos por quatro destacamentos (Beja, Almodôvar, Moura e Odemira).
Os novos Guardas Florestais, foram colocados Núcleo de Proteção Ambiental de três Destacamentos Territoriais, sendo 5 no Destacamento Territorial de Beja, 3 no Destacamento Territorial de Odemira e 1 no Destacamento Territorial de Moura.
De salientar que os novos elementos vão reforçar o SEPNA da Guarda Nacional Republicana e, enquanto órgão polícia criminal, têm como missão fiscalizar e investigar os ilícitos nos domínios florestal, da caça e da pesca.
“Em virtude do aviso de abertura contemplar 200 vagas, os distritos de Beja, Braga, Castelo Branco, Faro, Lisboa, Portalegre, Santarém e Setúbal ficaram com postos de trabalho por ocupar”, afirmou o major Gonçalves da GNR, aquando da cerimónia de apresentação do primeiro curso de guardas florestais da GNR, que decorreu em Queluz, Sintra, no distrito de Lisboa.
O período de formação dos 156 novos guardas florestais teve início em 21 outubro de 2019 e o encerramento do curso ocorreu a 17 de abril de 2020.
Em causa estava o concurso de admissão de 200 guardas florestais da GNR, em que foram recebidas 2.844 candidaturas recebidas, das quais 2.353 foram consideradas válidas a concurso, mas em formação contabilizam-se, neste momento, 156 elementos, dos quais 11 mulheres. Os postos de trabalho de guardas florestais por ocupar, foi devido à desistência de 44 formandos.
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) justificou que o início de funções pelos novos guardas-florestais, que se juntam aos cerca de 3090 já existentes “põe fim à extinção da carreira determinada em 2006 por um outro governo do PS de que era Ministro da Administração Interna, António Costa”, justificam.
A FNSTFPS salientou que apesar de estarem ao serviço “a formação que os novos guardas-florestais receberam para o desempenho das funções não está completa, porquanto falta o módulo relativo à investigação das causas dos incêndios florestais, indispensável para o cabal desempenho destes profissionais”, rematam.
Teixeira Correia
(jornalista)