Odemira: Absolvido do homicídio do irmão por um Coletivo do Tribunal de Beja.
Estava acusado de ter tirado a vida ao irmão com um tiro de pistola, mas acabou absolvido por um Tribunal Coletivo do Juízo Criminal de Beja, por falta de provas. O arguido cumpre pena de prisão de oito anos por furto qualificado.
Um indivíduo de 50 anos, foi absolvido no Juízo Criminal de Beja, por um Tribunal Coletivo de um crime de homicídio qualificado, estando acusado da morte de um irmão, crime que teria cometido na madrugada do dia 25 de maio de 2016, no interior da habitação em Brunheiras, Vila Nova de Milfontes.
A acusação defendia que Carlos F., se teria munido de uma pistola e ter efetuado um disparo contra o irmão, atingindo no pescoço e causado a morte imediata. Na noite do incidente o indivíduo contou à PJ que seis homens de uma família rival “num ajuste de contas” tinham irrompido casa dentro, matado o irmão André e depois de ser amarrado a uma cadeia o tinham agredido.
A PJ de Setúbal não acreditou na versão descrita, interrogou o indivíduo e constituiu arguido, mas só no terceiro trimestre de 2018 a PJ concluiu o inquérito e considerava ter desvendado o esquema montado pelo suspeito.
Em tribunal o arguido manteve a mesma versão e as provas apresentadas em tribunal não foram suficientes para condenar o individuo e absolveu-o do crime de homicídio qualificado.
Carlos F., não foi restituído à liberdade já que desde setembro de 2018, está no Estabelecimento Prisional do Pinheiro da Cruz (Grândola), a cumprir uma pena de 8 anos de prisão por furto qualificado.
Desde 30 de outubro são já cinco os arguidos absolvidos em julgamentos envolvendo um Tribunal Coletivo. Além de Carlos, não foram condenados dois dos arguidos que estavam acusados de abusos sexuais de menores e outros dois por diversos furtos, alguns deles qualificados.
Teixeira Correia
(jornalista)