PRODER: Execução total do programa criou, segundo o Governo, 45 mil empregos nos campos.


“A execução total do Programa de Desenvolvimento Rural”, permitiu «a criação de 45 mil postos de trabalho» e permitiu ultrapassar «os 20% de exportações no setor agroalimentar, agroindustrial e agroflorestal», afirmou o Vice-Primeiro-Ministro Paulo Portas durante uma visita à Feira Nacional de Agricultura, em Santarém.

OVUBEJA- Portas DElta_800x800O Vice-Primeiro-Ministro acrescentou que a execução do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) a 100% – «meta atingida pela primeira vez por Portugal», sublinhou – significou que «4700 milhões de euros foram para o investimento na agricultura», entre fundos comunitários e comparticipação nacional representando o apoio a 31 mil projetos agrícolas, dos quais 10 500 direcionados para a modernização das explorações agrícolas, tendo 1400 milhões de euros sido aplicados na transformação e comercialização dos produtos e das marcas portuguesas.

«Este é efetivamente um dia que faz história na política agrícola em Portugal», afirmou Paulo Portas. O Vice-Primeiro-Ministro referiu ainda que 50% dos jovens agricultores apoiados têm formação superior, e o número de agricultores que se instalaram em Portugal com projetos empresariais aumentou de 2200 no anterior Quadro Comunitário de Apoio (QCA) para 5500 atualmente.

«O Proder começou tarde e deficiente», mas «terminou bem e eficiente», afirmou Paulo Portas, que recordou que 2011, o programa «estava nuns muito modestos 30% de execução» e, quatro anos depois, «atingiu um valor histórico».

Portugal «que chegou a ser o pior país» na execução do Proder «termina no pódio, como país líder na aplicação dos fundos comunitários que permitem investir na agricultura, criar riqueza, corrigir o défice agroalimentar no nosso mundo rural, fazer exportações e contribuir para a recuperação do País», disse ainda.

A execução na totalidade dos fundos disponíveis para o programa, atingida seis meses antes do final do prazo, deveu-se à «confiança dos agricultores e à eficiência dos serviços», mas também ao facto de o Governo entender que «a política agrícola, governe quem governe, deve ter centralidade política», não podendo estar «na periferia da importância dos governos ou na periferia das prioridades».

Sem esta centralidade «não é possível atingir resultados de 100%, não em tempo de vacas gordas, mas de restrição», em que, apesar das restrições, o Governo «manteve e aumentou o esforço de investimento na agricultura» mostrando que «sabia o valor acrescentado que o crescimento, o investimento, o contributo para as exportações e para o emprego tinham no setor agrícola».


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