Dois anos depois, os trabalhadores da Fundação Joaquim Honório Raposo (FJHR), em Salvada (Beja) enfrentam o drama dos salários e subsídios em atraso. Desta feita manifestaram-se junto à porta da instituição.
Em junho de 2019 tal como o Lidador Notícias revelou, os cerca de quatro dezenas de trabalhadores tinham em atraso os vencimentos de abril e maio de 2019 e subsídio de Natal de 2018.
Agora a FJHR volta a ter os salários e subsídios em atraso a trabalhadores e os trabalhadores CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal emitiram um documento exigindo o cumprimento dos seus direitos, nomeadamente, o pagamento de todos os valores em dívida até à data subsídio de férias e Natal de 2020, subsídio de férias de 2021, salário de unho de 2021 e outros suplementos, além da afixação de horários de trabalho e outras atualizações.
Apesar do contato telefónico feito para o presidente da instituição, visando o esclarecimento da situação, Sérgio Engana, não respondeu ao mesmo.
Por inerência estatutária o presidente da Junta de Freguesia, no caso União de Freguesias de Salvada e Quintos é o presidente da Fundação Joaquim Honório Raposo, por onde já passaram outros elementos, sempre eleitos pela CDU.
24 de junho de 2019
IPSS com salários e subsídios em atraso a trabalhadores. Fundação sustenta que não tem receitas para pagar aos cerca de 40 trabalhadores. Já há trabalhadores a sair e outros a apresentar queixa na ACT.
Os vencimentos de abril e maio de 2019 e subsídio de Natal de 2018 em atraso, marcam os dias das quase quatro dezenas de trabalhadores, na sua grande maioria mulheres, com idades superiores aos 40 anos, que a Fundação Joaquim Honório Raposo (FJHR), com sede em Salvada, concelho de Beja, tem nos seus quadros.
Apesar e ainda não ter fechado as contas de 2018, esta Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) apresenta um passivo que deverá ultrapassar um milhão de euros. No final de 2017 o passivo era de 722.478,05 euros.
Teixeira Correia
(jornalista)