Tecnocrónica: IA, passwords, telemóveis e videojogos.


Apenas 8% das empresas portuguesas usaram soluções de inteligência artificial (IA) em 2023, revela um estudo realizado pela Implement Consulting Group, em parceria com a Google, sobre o seu impacto na economia em Portugal.

Ademar Dias

Jornalista

Rádio Horizonte Algarve/ Tavira

As pequenas e médias empresas (PME) “são mais lentas a adotar esta tecnologia quando comparadas com as grandes empresas”, lê-se num ‘post’ do ‘country manager’ da Google Portugal, Bernardo Correia.

Segundo o responsável, “enquanto que 35% das grandes empresas portuguesas adotaram a IA no ano passado, apenas 7% das PME o fizeram no mesmo período. É por isso que o investimento em formação de novos profissionais é essencial para a adoção da IA no país”.

A National Institute of Standards and Technology dos EUA emitiu novas diretrizes para senhas seguras que são, de certa forma, surpreendentes.

Senhas complexas com diferentes caracteres já não são consideradas as mais seguras. De acordo com a instituição, este tipo de palavras-passe ‘obrigam’ os internautas a escreverem-na em algum lugar para se lembrarem dela, aumentando assim a probabilidade de alguém as encontrar.

A nova recomendação revela que palavras-passe mais longas compostas por palavras que se consiga lembrar são uma melhor abordagem para criar senhas seguras, recomendando também que recorra a diferentes senhas para sites distintos.

Uma nova análise da Consumer Intelligence Research Partners (CIRP) revela que, no momento da compra de um novo telemóvel, um terço dos compradores que tinham anteriormente um iPhone, já possuíam o equipamento há três ou mais anos, contra apenas 21% dos compradores que tinham anteriormente um Android.

A CIRP constata, assim, que os utilizadores de iPhone mantêm os equipamentos por cada vez mais tempo antes de os substituir, algo que até nem é novidade. Apenas cerca de um terço dos proprietários de iPhone trocam-no com menos de dois anos, enquanto 57% dos telemóveis Android substituídos têm menos de dois anos.

Nos videojogos, o número de jogadores que compra e joga novos lançamentos é cada vez menor, com a esmagadora maioria a optar por jogar títulos de catálogo, muitos deles já lançados há mais de 5 anos.

De acordo com o novo relatório da Newzoo partilhado pelo Pushtotalk, 61% do tempo passado a jogar em 2023 foi feito com jogos lançados há mais de 6 anos atrás. A tendência dos últimos anos intensificou-se de tal forma que ao longo do ano passado, 5 jogos lançados há vários anos atrás representaram mais tempo a jogar do que todos os jogos lançados em 2022 e 2023.

No ano passado, apenas 23% do tempo passado a jogar foi com novos lançamentos.

A tendência mostra que jogos antigos e gratuitos são a principal aposta para a esmagadora maioria dos jogadores e que apenas uma pequena porção compra e joga novos jogos não anuais.

E no cinema destacamos a estreia do filme biográfico “Reagan”.

Desde as suas raízes em pequenas cidades, ao estrelato de Hollywood, até à presidência dos Estados Unidos da América, “Reagan” é uma jornada cinematográfica de superação de todas as probabilidades.

Este filme é narrado por Viktor Petrovich, um antigo agente da KGB cuja vida se torna incrivelmente ligada à de Ronald Reagan assim que este chama a atenção dos soviéticos como um ator de Hollywood.

Dennis Quaid dá vida à história que transcende as barreiras tradicionais dos filmes biográficos, num elenco que conta ainda com Penelope Ann Miller e Jon Voight.

A realização está a cargo de Sean McNamara.

Trailer em https://www.youtube.com/watch?v=nbdllnDgdzI


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