TECNOCRÓNICA (Opinião de Ademar Dias): uma série de números e um par de novidades.


Mais de 2.700 artigos com fake news relacionadas com a Covid-19 têm sido registados diariamente nas redes sociais, entre publicações falsas ou enganosas, revelou a Comissão Europeia, alertando para a “elevada desinformação” na Europa sobre a pandemia.

Ademar Dias

Jornalista

Rádio Horizonte Algarve/ Tavira

“A Comissão identifica, diariamente, mais de 2.700 artigos com potencial desinformação relacionada com o novo coronavírus”, refere Bruxelas num relatório recente sobre as ‘fake news’ (notícias falsas) em altura de pandemia.

Tendo por base os “milhões de ‘posts’ [publicações] falsos ou enganosos” reportados pelas plataformas online à Comissão Europeia, a instituição observa no documento (datado de final de abril) que “existe um potencial muito grande de desinformação a florescer”.

Certo é que alegações falsas podem colocar vidas em perigo.

A pandemia de Covid-19 levou a uma maior procura por formas de entretenimento, o que acabou por levar a um aumento das subscrições em serviços como o Spotify. A empresa sueca confirma a tendência. Com o mais recente aumento de novos clientes foi mesmo ultrapassada a barreira dos 130 milhões de suscritores.

Ainda assim, o Spotify também realça que com a económica mais instável vários subscritores cancelaram as respetivas contas. No entanto, é expectável que estes clientes voltem ao serviço assim que a situação melhore.

Mais interessante é o facto de, aparentemente, as preferências musicais dos utilizadores terem mudado com a pandemia de Covid-19, notando-se uma tendência para músicas mais relaxantes.

A Disney anunciou que o seu serviço de streaming, o Disney+, será lançado em Portugal durante o mês de setembro. A par de Portugal também Bélgica, Luxemburgo e os países nórdicos são abrangidos pela medida.

A notícia surgiu com a apresentação dos mais recentes resultados financeiros da empresa, que revelaram que o serviço conta já com 54,5 milhões de subscritores em todo o mundo.

Segundo o Cnet, a Netflix, principal ‘player’ neste mercado e, consequentemente, o maior rival da Disney neste campo, conta já com mais de 182 milhões de subscritores. Ainda assim convém recordar que o Disney+ foi lançado há cerca de seis meses e ainda não está disponível em todos os mercados.

Por aqui não costumamos falar muito do Tinder, mas… cá vai!

A tendência recente das principais plataformas digitais melhorarem os seus serviços de videochamada chegou ao Tinder que parece estar a planear integrar a capacidade na sua app de encontros.

A confirmação veio da Match Group, empresa responsável pelo Tinder, que adiantou que a capacidade de fazer videochamadas entre duas pessoas será lançadas até ao final do ano.

É fácil perceber como esta funcionalidade mudaria por completo a dinâmica do Tinder, com os utilizadores a poderem falar ‘cara a cara’ antes de combinarem um encontro propriamente dito.


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